O caricato parlamentar Daniel Silveira (PSL-RJ) que ficou famoso por rasgar a placa em homenagem à vereadora do PSOL, Marielle Franco, propôs uma lei onde os órgãos e tecidos de mortos em confrontos policiais e de cadáveres com indício de morte por “ação criminosa” seriam doados compulsoriamente.
Chega a ser previsível o caráter grotesco, cínico e fascista da proposta de lei de um parlamentar eleito assim como na Alemanha nazista de forma totalmente fraudulenta e manipulada.
Além do óbvio, de que uma medida como essas vai gerar mortes encomendadas de pessoas pobres, negras, jovens moradores da periferia onde a burguesia fascista vai usar da polícia para encomendar um rim, um coração, um fígado, enfim o que precisar. Além disso é um estímulo à violência polícia que vai abandonar o lema “Bandido Bom é Bandido Morto” pelo “Salve Uma Pessoa de Bem Matando um Bandido”.
Além de inconstitucional e ilegal essa proposta é uma aberração cínica e nazista. Tal proposta só pôde existir com a eleição de Bolsonaro e de seus parlamentares, que são produtos do Golpe de Estado que derrubou Dilma Roussef e que prendeu Lula ilegalmente da forma mais arbitrária e inconstitucional possível.
Para combater essa e todas as medidas desse governo a esquerda e suas organizações precisam vencer seus delírios constitucionais e suas ilusões parlamentares e de uma vez por todas compreender que o Golpe e suas medidas não vão simplesmente passar. Que precisa ser feita uma grande campanha e mobilização em torna da única peça capaz de colocar a extrema direita e os golpistas em cheque, que é a luta pela liberdade de Lula e pela derrubada de Bolsonaro e de todos os Golpistas.