NãoDa redação – Na noite da última segunda-feira (05), um vídeo gravado por uma estudante de jornalismo, chamada Bruna Monteira, de 24 anos, viralizou nas redes sociais ao mostrar uma pichação de suástica – símbolo nazista -, seguida de mensagens de morte aos petistas, negros e LGBT’s. E como não poderia deixar de ser, as inscrições vem dos seguidores do futuro presidente golpista, evidenciado nas outras duas colocações: “Bolsonario 2019” e “Ustra Vive”.
A jovem que denunciou o ocorrido, disse que “a faculdade precisa se posicionar diante disso, pois os alunos não podem conviver com esse medo”.
A denúncia não para por aqui, pois a estudante que gravou e publicou o vídeo nas redes sociais afirmou tempo depois que a universidade não se posicionou sobre a investigação. “Ninguém toma uma medida drástica para quem fez isso se sentir intimidado, estão tentando abafar o caso. No campus existe um grupo fascista grande, mas os alunos estão se mobilizando, pois não é o primeiro caso do tipo”, disse. E ainda mais preocupante, denunciou que um aluno de sua sala repostou o vídeo com as mesmas ameaças: “quero ver é morte, tomara que mata tudo”.
Bruna teme ir às aulas com esses indivíduos e afirmou que pretende denuncia-los. Porém, a política correta deve ser a criação de organizações de auto-defesa da população em geral, é preciso criar comitês de luta contra o golpe nas universidades, para que os estudantes e professores expulsem a extrema-direita. É preciso combatê-los, revidar a altura e não aceitar que esse seja fascistas permaneçam nos espaços onde o povo conquistou com muita luta, suor e sangue. A finalidade da extrema-direita é destruir tudo que é dos trabalhadores, todas as organizações, como man ditadura militares de 1964. Então, se querem destruir a universidade pública do anteprojeto trabalhadores, devem ser expulsos pela força!
Segue o vídeo da denúncia: