Os bolsonaristas da Funai exoneraram mais uma personalidade ligada à proteção dos povos indígenas. Dessa vez, o exonerado foi Bruno Pereira, coordenador geral de Índios Isolados e de Recente Contato da Diretoria de Proteção Territorial da Funai. Bruno liderava todas as ações de proteção aos povos isolados dos últimos anos.
Bruno Pereira havia coordenado uma operação em abril, com um grupo de 30 pessoas, para contatar um grupo indígena que corria o risco de entrar em conflitos com outro grupo de outra etnia. A missão por ele comandada foi um sucesso.
Há uma imensa crise dentro da Funai, pois a política adotada pelo governo ilegítimo de Jair Bolsonaro é a de acabar com os povos indígenas, de modo a privilegiar os interesses dos grandes latifundiários, que desejam expandir suas terras sobre as terras demarcadas.
Bolsonaro representa o sério risco de extinção dos povos indígenas brasileiros. Não há nenhuma justificativa para a demissão de funcionários tão importantes para a instituição e que vêm fazendo um trabalho na tentativa de impedir conflitos entre os povos indígenas. Pelo contrário, a equipe fascista e ilegítima de Jair Bolsonaro tende a intensificar a perseguição dos povos indígenas.
A política de tentar colocar os fascistas na linha tem se mostrado um fracasso, o que contribui para que perseguições como a destacada aconteçam. Somente a derrubada do governo de Bolsonaro, com novas eleições gerais em que todos possam ser candidatos é que garantirão os direitos da população indígena.