O diretor de teatro Roberto Alvim, mais um oportunista que surfa na onda do golpe de estado, veio a público, depois de ser nomeado diretor do Centro de Artes Cênicas da Funarte, pedir a classe artística, mas somente a parte conservadora, pra enviar currículos para o e-mail que ele indicou.
Especialista em destruir a cultura, o teatro mantido por ele acabou de fechar as portas, seu pensamento reacionário é um exemplo de como ele poderá “servir” a cultura nacional, especialmente as artes cênicas.
O teatro conservador certamente é um um tipo de arte que atrai multidões, teremos a partir de agora teatros lotados (isso é uma ironia).
Mas um dos aspectos que podemos destacar é o caráter de destruição da arte que esse cidadão carrega em seu discurso, para o governo a que ele serve diretamente a partir desse momento, a cultura é a coisa menos importante dentre todas as outras coisas que ele considera sem importância, tais como saúde, educação, emprego, etc.
Explicando melhor, seu único objetivo é acabar com a cultura, não importa qual o viés ideológico que siga a obra, representada ou criada.
Toda manifestação artística deve ser livre e sem interferência do poder público, atuando ele apenas para garantir a liberdade para que ela possa ser produzida e realizada.
O diretor em questão busca com seu discurso e com sua ação, atuar com um censor e destruidor, ditando quem pode e quem não pode fazer arte no país, primeiramente ele impedirá os artistas ditos de esquerda, em seguida qualquer um que não reze pela cartilha do governo golpista.
O governo busca aparelhar todos os setores com pessoas alinhadas a seu pensamento, ou melhor dizendo, com a falta dele.
Devemos chamar a população a lutar para que Bolsonaro seja derrubado pelas ruas, e a partir disso implantar um governo da classe trabalhadora, que produza tudo o que seja de seu interesse.