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Auxílio emergencial

Bolsas reagem mal, burguesia não quer nem auxílio de R$200,00

Para Guedes, 300 reais de auxílio é "muito" dinheiro para o povo

A crise econômica no Brasil é imensa e se encontra em um beco sem saída para os golpistas. Para conter a situação, o governo e as novas composições do Congresso buscam aprovar um auxílio para os desempregados no país. O debate gira em torno de uma concessão de auxílio emergencial no valor de R$250 em quatro parcelas entre março e julho em valor avaliado em R$30 bilhões.

Outra medida na contramão da primeira e a política bolsonarista encaminhada pelo ministro Paulo Guedes de cortes de gastos total, atingindo em cheio os direitos e as condições de vida dos brasileiros. A chamada “PEC de guerra”, encaminhada para votação até março, um duro reajuste fiscal que abarca essas duas posições contraditórias.

Um dos pontos é a cláusula de calamidade, que permitirá que o pagamento do auxílio não seja incluído no criminoso teto de gastos, impedindo o crescimento das despesas acima da inflação, nem no Orçamento de 2021. A outra PEC abarca o corte de despesas, para sustentar as despesas de teto até 2026.

Os novos assassinos eleitos no parlamento estão fechados no compromisso para que essa segunda PEC seja aprovada com urgência até o fim do pagamento do auxílio emergencial. Fortalecer as “âncoras fiscal e monetária” segundo afirmam, com a garantia de cobertura de custos e aprovação da autonomia formal do BC.

As PEC’s buscam atender, a primeira vista, interesses das duas classes sociais opostas da sociedade, dando uma folga ao governo em relação ao medo de uma possível revolta popular que existe e exige uma resposta de contenção urgente. Ao mesmo tempo, que atende aos capitalistas, que por sua vez exigem que todas as reformas contra a população sejam feitas.

As negociatas para isso estipulam que até o fim da semana o Ministério da Economia e o Congresso fecharão sobre os temas. Apurações apontam que setores parlamentares apontavam a necessidade de auxílio de 300 reais inicialmente, porém a área econômica apontou a impossibilidade da proposta e baixou o valor para 200 reais.

O fascista Bolsonaro afirmou que “não basta apenas conceder mais um período de auxílio, mas é preciso ter responsabilidade fiscal”. A ampliação do Bolsa Família, antes cogitada, não será colocada em pauta, ficará para o segundo semestre depois do fim do auxílio. Até o fim da semana que vem, também deve estar fechados os parâmetros do público-alvo do novo auxílio.

Toda essa situação escabrosa aponta a instabilidade do regime político. Se houvesse segurança toda a administração golpista promoveria todas as reformas neoliberais possíveis em uma só tacada sem qualquer concessão. Porém a boa e velha luta de classes, que devido a crise está cada vez mais acirrada, impede a menor possibilidade de despolarização.

Mas mesmo com a ameaça constante da revolta da classe operária, a falta de ação de suas lideranças deixa um enorme vácuo e desorganização, e permite um pequeno espaço de manobra dos capitalistas, que querem deixar o povo morrer de fome, num momento em que o desemprego e a carestia continuam subindo, a contaminação piorando e as condições de vida se impossibilitando.

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