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A situação está feia

Bolsas afundam com medo da crise global capitalista

As reservas cambiais conseguidas por Lula e Dilma seguraram a marolinha de 2008 e ainda atenuam hoje

Em 2008, Lula, então presidente, disse que a crise que assolou o mundo capitalista não chegaria como uma onda ao Brasil, mas como uma marolinha. Realmente, o Brasil estava preparado e resistiu naquela ocasião. Acontece que aquela crise não fechou, os mecanismos de contenção fracassaram e a onda agora está vindo maior. A queda das bolsas mostra que a burguesia está tirando o dinheiro do investimento de risco e colocando o dinheiro no bolso.

Isso mostra que a crise vai explodir mesmo e o cenário é especialmente ameaçador para o Brasil, que enfrenta um difícil ajuste de suas contas, e caem as vendas ao exterior, especialmente porque Bolsonaro se esforçou para brigar com árabes, com chineses, com o Mercosul, com a França, com o Irã, com a Alemanha, com países africanos e fez murchar o mercado importador de produtos brasileiros intencionalmente para nos prostrar como dependentes e colonizados do imperialismo norte-americano.

A Organização Mundial do Comércio (OMC) acusou a piora da situação por culpa da guerra comercial entre EUA e China, tensões geopolíticas e indecisões, como o chamado Brexit e as crises internas italiana e espanhola, apresentando risco de nova recessão, travando o intercâmbio e paralisando investimentos. O crescimento do comércio perdeu vigor em todo o mundo este ano.

De acordo com a OMC, o volume de trocas internacionais que era estimado em abril em um crescimento de 2,6%, despencou: as novas projeções apontam um aumento de apenas 1,2% em 2019, e as estimativas para 2020 ainda dependem de um retorno a relações de comércio mais normais para haver alguma chance da realidade se mostrar próxima do previsto, de otimistas 2,7% em substituição aos 3% estimados previamente.

Já o crescimento mundial que era estimado em 2,6 tanto para 2019 quanto para 2020, foi rebaixado para 2,3% em ambos. Os países desenvolvidos devem crescer 1,7% e um pouco menos, 1,4%, no ano que vem. Os países atrasados podem ter taxas 3,4% este ano e 3,8% no próximo. Mas o Brasil não passa de 1% este ano, talvez menos, 0,8%, e menos de 2% em 2020. Todo o continente sul americano está deprimido, um pouco como consequência do embargo imperialista criminoso à Venezuela.

O continente asiático vai continuar puxando o comércio internacional. As exportações devem crescer 1,8% em 2019 e 3,8% no próximo ano, segundo a OMC. A América do Norte prevê 1,5% e 3,6%. Os demais países da América devem aumentar suas vendas externas em 1,3% e 0,7% neste ano e no outro.

O Brasil ainda se segura com um superávit comercial de US$ 33,79 bilhões, embora seja um resultado 19% inferior ao dos mesmos nove meses de 2018. A receita, entre janeiro e setembro, foi de US$ 167,38 bilhões, 6% menor que a de um ano antes. Além de vender menos, caíram os preços de alguns produtos básicos.

As vendas de manufaturados também foram menores do que no mesmo período de 2018: 8% menos, afetadas pela menor demanda resultante da recessão argentina.

Entretanto, o País ainda tem as reservas cambiais em torno de US$ 380 bilhões, condição privilegiada conquistada pelos governos Lula e Dilma, um verdadeiro colchão de segurança, caso contrário, o solavanco seria impensável, com Bolsonaro confrontando gratuitamente a comunidade internacional, assustando investidores e criando atritos com importadores de produtos brasileiros.

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