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Continuidade do golpe

Bolívia: não às novas eleições sem Evo Morales!

Eleições propostas pela golpista Áñez tiveram apoio do MAS nas duas casas do Congresso, em mais uma capitulação frente aos direitistas

Domingo (24), a golpista Jenaine Áñez, que usurpou a presidência da bolívia, promulgou uma nova lei chamando novas eleições no país. A lei da presidente ilegítima anula as eleições do mês passado, em que Evo Morales foi reeleito pela quarta vez. Pelo texto, também será trocada toda a comissão eleitoral no TSE, ou seja, toda a eleição será colocada sob o controle da direita golpista. Para consolidar o golpe de Estado, as eleições não serão apenas presidenciais, mas gerais, de modo que as maiorias do Movimiento Al Socialismo (MAS), partido de Evo Morales, nas duas casas do Congresso, possam ser desfeitas.

 

Capitulação

De forma surpreendente, a lei proposta pela direita golpista foi aprovada por unanimidade nas duas casas. Ou seja, com apoio do MAS às novas eleições. Mais uma capitulação do MAS, em uma sucessão de erros diante do avanço da direita golpista.

Evo Morales deu vários sinais de uma política capituladora durante o ano, como na ocasião da posse de Bolsonaro, para a qual ele veio pessoalmente, e na entrega de Cesare Battisti aos italianos, contrariando as próprias leis bolivianas. Depois das eleições de 20 de outubro as capitulações se sucederam rapidamente, levando a um fortalecimento da direita golpista e à sua queda. Primeiro, chamou a OEA para fazer uma auditoria das eleições, sendo que essa organização é reconhecidamente imperialista. Depois, aceitou chamar novas eleições, no dia 10 de novembro, um domingo. A direita reconheceu a oportunidade, e obrigou Evo Morales a renunciar naquele mesmo dia.

 

Não às eleições sem Evo Morales!

Para completar a obra, a direita golpista realizará as eleições sem que Evo Morales possa participar. Tiraram do pleito o candidato que acaba de vencer as eleições há menos de 40 dias. Trata-se de uma continuidade do golpe de Estado. A direita vai controlar as eleições para tentar dar legitimidade a um governo golpista de direita.

Apesar dos recuos do MAS, nada garante que essa manobra poderá ser levada até o final, pois a população continua resistindo ao golpe nas ruas. A situação boliviana permanece indefinida, e poderia acabar com a derrota do golpe pelos trabalhadores mobilizados. Porém, nesse quadro, a política do MAS, que tem apoio das massas, confunde o movimento e colabora com a direita golpista. É necessário mobilizar contra a direita golpista e expulsar Jeanine Áñez do governo, e não votar as leis que ela apresenta ao Congresso, reconhecendo seu governo.

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