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Bolívia

Bolívia: COB pressiona governo golpista sobre eleições

A Central Obrera Boliviana (COB) convocou mobilizações e uma greve geral por tempo indeterminado contra as manobras do governo para postergar as eleições

A Central Obrera Boliviana (COB), maior organização operária do país, reuniu-se com o Tribunal Superior Eleitoral para discutir a questão da convocação das eleições gerais no país. Segundo o Secretário-Executivo da COB,  Juan Carlos Huarachi, não houve acordo, pois o TSE, dominado pela extrema-direita golpista, propôs que o pleito fosse adiado para o mês de outubro.

Nos últimos dias, a COB encabeçou grandes manifestações na cidade de El Alto, que rechaçavam a postergação das eleições e se posicionavam contra o governo. Em diversos departamentos do país, se verificaram bloqueios de avenidas por organizações camponesas. A COB convocou uma greve geral por tempo indeterminado.

Em novembro de 2019, ocorreu um golpe de Estado contra o presidente Evo Morales (MAS), que acabara de ser reeleito presidente da República. O golpe foi articulado pelo imperialismo, com acusações falsas de fraude eleitoral pela Organização dos Estados Americanos (OEA) e executado pelas Forças Armadas e pela Polícia Nacional, em ações tipicamente fascistas. Há denúncias de que o governo Jair Bolsonaro participou na montagem do golpe.

Os golpistas têm manobrado politicamente para evitar que haja eleições gerais e que o MAS, maior partido político de esquerda do país, retorne ao governo. Mesmo com toda a perseguição política, o MAS está em primeiro lugar em todas as pesquisas eleitorais.

O que está acontecendo na Bolívia demonstra que os golpistas, uma vez que logrem êxito em suas ações, não entregam o poder de maneira democrática.  As mobilizações populares e a greve geral são os únicos meios de tirar os golpistas de extrema-direita do poder.

Antes do golpe de Estado, a Bolívia era considerada o país que mais crescia na América do Sul e avançava nos índices de redução da pobreza.  As políticas públicas eram elementos centrais do governo Evo Morales para amparar a população e reduzir as desigualdades, que sempre foram muito gritantes no país mais pobre da América do Sul.

O golpe modificou radicalmente a situação econômica do país, na medida em que as políticas neoliberais foram sendo implementadas com as bênçãos do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial. Em termos de direitos democráticos, o país experimenta um marcante retrocesso, com perseguições políticas e assassinatos de opositores de esquerda. A política repressiva de Añez tem sido alvo de críticos tanto em âmbito interno quanto no âmbito externo.

Evo Morales foi forçado a fugir para o estrangeiro e denunciou o perigo de assassinato político.

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