Mais um ataque contra a cultura foi feito por Bolsonaro, desta vez a blogueira bolsonarista Monique Baptista Aguiar, teve a nomeação anulada pelo ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio para o cargo de coordenação técnica no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Estado (Iphan). A nomeação foi feita pelo Ministério do Turismo nesta segunda-feira, dia 10, onde o ministro recuou (conforme abaixo) na decisão e suspendeu a nomeação depois de duras críticas por entidades da área, alegando que o cargo requer alta especialização técnica, coisa que a blogueira fascista não tem.
“TORNAR SEM EFEITO a Portaria nº 187, de 16 de abril de 2020, publicada no Diário Oficial da União, do dia 17 de abril de 2020, seção 2, página 39, que trata da nomeação de MONIQUE BAPTISTA AGUIAR, para exercer o cargo comissionado de Coordenadora, código DAS 101.3, da Coordenação Técnica, da Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional do Estado do Rio de Janeiro”, diz texto da portaria publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (16).
O setor cultural gerou críticas pela contratação de Monique, alegando de que ela não tinha qualificações técnicas para o cargo. A blogueira bolsonarista não tem formação superior em nenhuma área, muito menos qualquer experiência relacionadas às atribuições do cargo. Seu canal no Youtube, tem apenas onze vídeos e sua conta no Instagram, que está fechada, conta com 25 publicações e cerca de mil seguidores. E ainda, Monique Aguiar está à frente do blog “Com olhar turístico”, onde se classifica como “digital influencer, turismóloga, criativa e apaixonada por fotos e viagens”. A fascista da vez, apoiada por bolsonaro, interage nas redes sociais com a deputada Carla Zambelli (PSL), compartilhando posts e opiniões bolsonaristas.
Mais uma nomeação de alguém que não tem uma ligação com a arte e a cultura, como é o caso do próprio Mário Frias, ator global e que é o atual secretário da Cultura do governo federal, que sempre defendeu a política do atual presidente ilegítimo, como agora a burguesa afetada da vez, Monique Baptista Aguiar.