culturaO carnaval, a festa mais popular do país, está ameaça pelo fascismo. As burocracias fascistas querem engessar a mais espontânea festa do povo. Regras, manuais, Comissões e uma bateria de artifícios burocratas prometem estragar o Carnaval 2020.
Nas cartilhas dos governos Municipais estão a escolha de vias, horários, exigência de cordões, proibições e, entre outras, multa de 50 mil se “desrespeitarem regras”.
Um batalhão de burocratas assegura que vão avaliar, aprovar ou reprovar a folia carnavalesca. São os pelotões das SS das Secretarias Municipais de Cultura, as Comissões Intersecretariais compostas pelos órgãos públicos envolvidos.
A novidade fascista deste ano para o Carnaval são as aprovações de trajetos, datas e horários que também estão sujeitas à “avaliação técnica das condições de impacto no trânsito e transporte em cada localidade”.
Na prática, querem restringir os locais e deslocamento da periferia ao centro das cidades. Querem controlar as condições de zoneamento de cada localidade, não sendo autorizados desfiles com uso de trios elétricos ou qualquer uso de equipamentos de som amplificados em áreas ZER – zonas estritamente residenciais.
É a militarização do Carnaval. A nova ditadura fascista, planeja a dispersão dos blocos carnavalescos o desligamento do som elétrico até 19h. Segundo a burocracia, o encerramento do som e a dispersão total do público deverão ocorrer até às 20h.
Mesmo exceções serão consideradas para blocos tradicionais ou previstas no Plano fascista chamado “Operação e Segurança de cada bloco”. O Plano de Operação e Segurança é obrigatório para blocos acima de 40.000 pessoas, devendo observar as orientações do poder público para garantir a segurança dos foliões na dispersão.
Todo o Carnaval estará sob a vigília e controle dos fascistas que analisarão até os casos excepcionais em relação a horários, trajetos e datas, tudo será avaliado pela Comissão de Carnaval.
A estética do fascismo não permite a festa livre do povo, que com certeza vai dar o troco e, fazer soar o grito preso na garganta: o fora Bolsonaro!