O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que irá enviar o chefe do Mossad, Yossi Cohen, para Washington no mês que vem. Lembrando que o Mossad é o Instituto para Informações e Operações Especiais – espionagem e ações “especiais”, como a CIA -, essa viagem para encontrar com o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a fim de “definir as exigências de Tel Aviv para reformar o acordo nuclear com o Irã”, na verdade, são para conspirar contra o Irã.
Na quarta-feira, Netanyahu pediu a Biden que trabalhe com Israel para lidar com a “ameaça representada pelo Irã”.
Cohen, um aliado de confiança de Netanyahu, será o primeiro oficial israelense a se encontrar com Biden e o chefe da CIA. Porém, como toda esquerda sabe muito bem, Israel é um Estado capacho do imperialismo norte-americano, construído artificialmente para controlar toda a região. Logo, não será o líder do Mossad que irá pedir algo, muito pelo contrário, irá receber ordens.
As próprias colocações dos canais israelenses sobre as tais “reivindicações” de Israel, são de que o Irã deve interromper o enriquecimento de urânio, interromper a produção de centrífugas avançadas e parar de apoiar grupos terroristas, principalmente o Hezbollah, do Líbano. Essas, é claro, são ordens dos Democratas dos EUA e não ideia de Israel.
As demandas também incluem o fim da presença militar do Irã no Iraque, Síria e Iêmen, interromper as atividades de “terror” contra alvos israelenses no exterior e conceder acesso total à Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) em todos os aspectos de seu programa nuclear.
Ao contrário do que toda a esquerda pequeno-burguesa defendeu em torno da candidatura de Biden, tudo indica que ele irá levar a guerra imperialista aos níveis ainda piores de Barack Obama, o que Trump não chegou nem perto de fazer.