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Imperialismo procura avançar

Biden, o mal maior

O presidente eleito norte-americano Joe Biden faz tensão escalar entre Rússia e China, mostrando que a política do imperialismo, com ele, se tornou mais agressiva

Após a vitória de Joe Biden na disputa pela presidência dos Estados Unidos no ano de 2020, uma parte da esquerda celebrou como se tivesse ganho o setor mais democrático, defensor das mulheres, dos negros e das minorias. Naquele momento, Trump foi retratado como um fascista maligno e sua derrota foi tratada como se a civilização estivesse se sobrepondo à barbárie.

No entanto, tudo isso foi por água abaixo quando o governo Biden começou a atuar e a mostrar a que veio. O caso russo e o caso chinês são particularmente demonstrativos disso.  

Nessa última semana, vimos uma série de notícias que dão conta da escalada das tensões entre EUA e Rússia. Os norte-americanos estão instigando o governo da Ucrânia a realizar uma agressão contra as duas repúblicas separatistas da região de Donbass, Luhansk e Donetsk. Ambas as repúblicas foram criadas em 2014 pela população de etnia russa assustada com a extrema-direita, que havia derrubado o governo com o auxílio do governo norte-americano, do qual Joe Biden era vice-presidente. 

Agora, apoiando-se nessa situação e na falsa acusação de que os russos haviam interferido com as eleições norte-americanas de 2016, o governo Biden impôs sérias sanções econômicas aos russos. Essas sanções levaram à expulsão do embaixador russo dos EUA, ao qual a Rússia reagiu expulsando dez diplomatas norte-americanos. 

Sobre as sanções, é importante destacar que essa é uma política criminosa, que tem como finalidade tornar escassos recursos fundamentais para a população, como alimentos, remédios e insumos de um modo geral. Essa escassez causa uma piora considerável na qualidade de vida, o que deveria levar a população a se voltar contra o seu governo. Uma política tipicamente imperialista da qual são vítimas países como Venezuela, Cuba e Irã, cujas populações sofrem muito com as sanções impostas pelo bloco imperialista.

Outro exemplo do caráter belicoso e destrutivo do governo imperialista norte-americano liderado por Joe Biden é a reunião que este fez com o premiê japonês recentemente. Nesta reunião, Biden falou algo que dá o tom das intenções do imperialismo para com o resto do mundo no momento atual: “é preciso ajudar o Japão a se armar, reforçar as suas defesas, e inclusive essas defesas deveriam ter um caráter de defesa atômica”. Em suma, está quebrando a interdição contra o Japão que existe desde o fim da Segunda Guerra Mundial para que este possa desenvolver um exército regular e, inclusive, construir a sua própria bomba atômica. A intenção desta reunião e deste discurso é procurar fazer aumentar as provocações e ameaças contra a China, país vizinho.

A justificativa seria o governo autoritário da China, que ameaça os vizinhos. Mas é evidente que a China está numa posição totalmente defensiva e que casos como o de Mianmar são apenas reivindicações do governo chinês para manter seu próprio território. No entanto, no discurso do imperialismo, estes são uma ameaça à democracia e devem ser ameaçados com a bomba atômica.

O governo Biden foi eleito sob a política do mal menor, mas conforme fica demonstrado pelas situações citadas anteriormente, ele é, verdadeiramente, o mal maior. A sanha guerreira do imperialismo esteve contida durante o governo Trump por conta dos próprios interesses do setor da burguesia que o apoiava. No entanto, Biden é alinhado com o setor mais fundamentalmente belicoso do imperialismo e, pelo visto, promete expandir ainda mais a política de guerras, invasões e golpes de estado financiados pelos norte-americanos ao redor do mundo.

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