Joe Biden se proclamou Presidente da República dos Estados Únidos juntamente com sua vice, e possível sucessora Kamala Harris, causando uma euforia nos bancos internacionais, monopólios petroleiros e o que há de pior no bloco que domina o mercado internacional. Que são, por sua vez, os setores que mais apoiam o encarceramento em massa da população e o escravagismo atual. Há história pregressa de ambos as figuras que, por enquanto, aparecem vitoriosas na administração da massa falida do estado imperialista norte-americano. De um lado Biden representa o bloco político do imperialismo mundial, com sua política intervencionista, de golpes e guerras. Do outro, uma agente carcerária da alta burocracia dos Estados Unidos, uma promotora cujo currículo escancara o sangue nas mãos do povo negro norte-americano, cujas leis repressivas de encarceramento em massa tem a autoria e assinatura da mesma.
A imprensa faz uma propaganda superficial e manipuladora sobre quem é Kamala Harris. O que é dito aqui em jornais como Folha de S. Paulo e O Globo, como em jornais como BBC e The New York Times é o mesmo: Kamala é negra, descendente de indianos, uma imigrante, uma minoria, uma empoderada, uma guardiã do “lugar de fala”; uma rainha africana do imperialismo mundial. Nada mais falso. A propaganda identitária da imprensa pautada pelo imperialismo não toca o problema nem de Biden, que tem um currículo de causar inveja em qualquer assassino em série, e de Harris, que era um agente carcerário bem vestido e bem aproado.
Essa falsificação em torno de Harris não é somente ridícula, como grotesca. Em qualquer lugar normal, o nome próprio para um promotor nos Estados Unidos é a taxação simples e direta de racista. Afinal, não há outro motivo para se ser promotor de justiça nos EUA do que seguir, a risca, a política escravagista e de encarceramento em massa da população pobre. Nesse sentido, Kamala foi uma promotora “exemplar”.
A propaganda de que Kamala é uma negra “empoderada”, uma “representante” da população negra esmagada nos EUA se choca frontalmente com a realidade da sua trajetória no judiciário norte-americano; atrás de si, andava no seu cortejo a defesa incondicional da prisão perpétua de um lado, e a cadeira elétrica de outro. Kamala foi quem tornou um crime a evasão escolar – levando crianças negras e pobres para a delegacia e seus pais para cadeia se faltassem mais de dez dia. Ignorou a inocência de pessoas negras e pobres, defendendo as acusações infundáveis de seus amigos promotores, defendendo até o fim o esmagamento da população pobre. Defendeu, na Califórnia, a negação do estado de fazer a cirurgia de mudança de sexo a uma presidiária e, mais além, aprovou que presidiárias transexuais fossem presas em celas masculinas para serem violentadas por dezenas e centenas de homens.
O mais interessante da história da carcerária que se tornou vice-presidente, é que justamente por ser negra que ela adotou políticas mais severas, como facilitar a prisão perpétua e a aberração da pena de morte. Porque justamente suas ambições eram maiores, como ficou nítido na sua indicação para vice-presidência e possível substituta do homem do imperialismo mundial Joe Biden, o genocida. A política de criar leis absurdas para encarcerar a população, como a Lei do Crime de Biden que coloca pessoas com porte de drogas na cadeia, e três vezes como reincidente para a prisão perpétua. Sem contar que, graças a Harris, uma pessoa não pode ser inocentada no corredor da morte norte-americano. Essa política de reforçar um sistema carcerária que é um moedor de carne da população negra o escravagismo puro sangue, defendido por Harris dentro das cadeias e por Biden onde o imperialismo norte-americano devasta com golpes de Estado e guerras fraticidas, acabando por destruir os direitos dos trabalhadores em seus respectivos países e tornando-os em verdadeiros escravos.
Essa é a política do imperialismo, fazer parecer um senhor de engenho e uma carcerária aprumados como “democráticos”. Fica evidente que de democráticos o sr. Biden e a sra. Harris não tem absolutamente nenhuma gota pra gastar; apenas uma saliva para dizer aquilo que não são, nunca vão fazer e o oposto de tudo que fizeram antes. Ambos, foram, cada um ao seu modo e complementarmente, políticos da pena de morte e do trabalho escravo; dentro e fora dos presídios. E depois de dezenas de anos de trajetória política, não seria diferente agora nesse governo de crise. O governo Biden irá levar uma política dura de esmagamento da população negra, junto com a carniceira que tem como vice, e não irá fazer outra coisa senão uma demagogia rasteira, sustentados em uma imprensa venal cuja maior função é a falsificação profissional da realidade.