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Despejos "naturais"

BH: golpistas abandonam cidade e chuva pode formar crateras

A condição da infrestrutura das cidades brasileiras é a pior possível, reflexo da falta de invetimentos ocasionadas pelas políticas neoliberais de participação minima do Estado

O temporal que atingiu no dia 24 de dezembro a Capital do Estado Minas Gerais, Belo horizonte fez com que a coordenadoria de Defesa Civil (Comdec) divulga-se na manhã desta sexta-feira (25), um novo alerta de ricos geológico na capital mineira. Desta vez ele é válido até o domingo (27) para as regiões Noroeste, Centro-Sul, Pampulha e Nordeste.

A defesa civil alerta a população destas aéreas as condições de suas casas que possam ser indício de deslizamento, como trincas em paredes, portas e janelas emperrando, rachaduras no chão e inclinação de postes ou árvores.

De acordo com o órgão, encontram-se em alto risco geológico (áreas sob situação de perigo, perda ou dano, ao homem e suas propriedades, em razão da possibilidade de ocorrência de processos geológicos naturais e por razões antrópicas) a Centro-Sul e Noroeste. Nessa última, num intervalo de seis horas nesta quinta, choveu 86,6 mm, segundo a Defesa Civil. No Centro-Sul, o acumulado de chuva neste período foi de 66,2 mm.

Já a situação das regionais Pampulha e Nordeste é de risco moderado. Nelas, o volume registrado de chuva foi de 45,2 mm e 46,8 mm, respectivamente.

O verão brasileiro além do calor rigoroso tem uma outra característica as chuvas intensas, que ano após ano aterrorizam a população brasileira e denunciam a precariedade da infraestrutura urbana de nossas cidades, mais principalmente das localidades mais pobres que são mais afetadas.

A urbanização sem um devido planejamento tem como consequência vários problemas de ordem social. O inchaço das cidades, provocado pelo acúmulo de pessoas, e a falta de uma infraestrutura adequada gera transtornos para a população urbana.

As grandes cidades brasileiras enfrentam diversos problemas, destacam-se as questões da moradia, desemprego, desigualdade social, saúde, educação, violência e exclusão social.

O acesso à moradia com as devidas condições de infraestrutura (saneamento ambiental, asfalto, iluminação, etc.) são feitas de maneira demagógica pois os aparelhos urbanos que são implementados nos bairros pobres e periféricos nunca atendem a necessidade da população de maneira plena.

A famigerada reforma urbana prometida pelos políticos burgueses é apenas um discurso, não existe uma política de distribuição de moradia, ou seja, a implementação de conjuntos habitacionais que atendam de fato a demanda de moradia no país. Que de acordo com estudos técnicos de impactos ambientais e urbanos acabariam com os problemas das chuvas em nossas cidades, só não podendo evitar as catástrofes de ordem naturais, mas diminuindo o impacto destas para a população. A atual situação de ocupação urbana é a de exclusão, que leva uma parte considerável da população a ficar refém da especulação imobiliária e de ocupar áreas de risco.

O que era muito ruim ficou pior com o golpe de Estado. Mesmo a demagogia rotineira da burguesia foi diminuída, a primeira tarefa do governo golpista de Michel Temer foi a PEC da morte que congelou os investimentos públicos durante vinte anos. A infraestrutura urbana que era muito pequena não vai mais existir.

O governo golpista e de extrema direita de Jair Bolsonaro que não fez nada contra a pandemia, que matou quase 190 mil no Brasil, também não vai fazer nada para ajudar a população que tem sua moradia em locais atingidos pelos temporais. Mas com certeza vai intensificar as desocupações de moradias das famílias pobres, para garantir mais lucros para os capitalistas da especulação imobiliária.

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