Logo que saiu o resultado da consulta de “reforma” do estatuto, proposta pela direção golpista do Banco do Brasil, da Caixa de Assistência do Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), mais uma vez rejeitada pela categoria, o Banco do Brasil divulgou, mentirosamente, que a mudança havia sido aprovada e, imediatamente, soltou um Comunicado ao Mercado informando que a reforma estatutária da Cassi, submetida aos seus associados, foi aprovada no processo de votação realizado entre 18/11/2019 e 28/11/2019.
Tal atitude do banco em apressar ao dar uma justificativa para os investidores do mercado é mais um indício de que toda a campanha, que visa liquidar com a maior operadora de autogestão em saúde do Brasil na tentativa de transformar em um plano de mercado com vistas a satisfazer os interesses dos banqueiros privados nacionais e internacionais, tem como um dos seus principais fundamentos preparar o banco para a sua privatização, com a diminuição dos custos com a saúde dos seus funcionários que quebra o regime de solidariedade (passa a cobrar valores por dependentes) e com o fim do sistema de Benefício Definido passando para Contribuição Definida por parte do banco.
Há, por parte do governo golpista Bolsonaro, um ataque sistemático aos bancos públicos e as empresas estatais, na tentativa de privatiza-los. Como parte desses ataques, uma das medidas é a liquidação dos planos de saúde dessas empresas, que, além de beneficiar os banqueiros privados, donos dos planos de saúde, com a migração dos associados, visa diminuir custos das empresas.
É necessário organizar, imediatamente uma gigantesca mobilização dos trabalhadores dos bancos públicos, através das suas organizações, juntamente com os demais trabalhadores das empresas estatais (que passam pelo mesmo ataque), que vise derrotar a ofensiva reacionária da direita golpista através de uma greve geral das empresas estatais em defesa dos seus direitos e conquistas. Essa mobilização deve ser a ponta de lança para uma campanha nacional pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas, Eleições gerais, como única forma de se opor aos ataques ao patrimônio do povo brasileiro e à classe trabalhadora.