A Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que o Iêmen podera estar vivenciando a pior crise de fome de toda sua história, se os ataques aéreos do imperialismo, por meio da Arábia Saudita, não cessarem, colocando, em menos de 3 meses, de 12 à 13 milhões de pessoas na condição de fome. Segundo a coordenadora da agência humanitária do Iêmen, Lise Grande, a situação pode chegar no ponto da Etiópia.
A imprensa burguesa, imperialista, e a própria ONU tem colocado a culpa na resistência dos iemenitas, que por meio dos Houthis (organização armada nacionalista) tem combatido as agressões do imperialismo. Trata-se entretanto de uma guerra desproporcional, já que a coalizão da Arábia Saudita com os Emirados Árabes Unidos (EAU) tem um financiamento e fornecimento bélico do próprio imperialismo, e portanto muito mais poder de destruição. O que está acontecendo no país é culpa total do imperialismo, que tem promovido guerras em todos os países do Oriente Médio onde pretendem controlar de forma mais efetiva.
O país vive no meio de uma tremenda guerra civil, com bombas minadas nas ruas, ataques aéreos constantes, boicote econômico e assim por diante; vive no meio de uma crise humanitária gigantesca, com a morte de de dezenas de milhares de pessoas, e centenas de milhares sendo obrigadas a sair de suas casas.
É isto que o imperialismo semeia no mundo: guerras; destruição; mortes; fome; estagnação econômica; tortura; e assim segue uma imensa lista de atrocidades cometidas pelos grandes monopólios capitalistas por meio de seus respectivos estados. Estão assassinando toda uma população para atingir seus interesses econômicos e políticos, é desta forma que atuam.