O golpe de Estado, que agora se transveste de eleições “democráticas”, tendo com um dos maiores financiadores os banqueiros nacionais e internacionais, elevou à décima potência a ditadura nos bancos.
No banco Bradesco, após a demissão de cerca de 10 mil trabalhadores e o fechamento de dezenas de agências, aumentou consideravelmente a carga de trabalho para aqueles que permaneceram no banco. Hoje um bancário do Bradesco passou a executar o trabalho que era de responsabilidade de três ou mais trabalhadores. A sobrecarga de trabalho elevou os níveis de adoecimento na categoria; os banqueiros, verdadeiros canalhas que são, se negam a emitir a CAT para o trabalhador, mesmo sendo diagnosticado pelos peritos do próprio banco, que os impede o trabalhador de receber os seus benefícios junto ao INSS. Mais um caso aconteceu na agência do banco no Plano Piloto, em Brasília, quando um funcionário diagnosticado com Ler/Dort teve negado, pelo chefete baba ovo do patrão, a Comunicação de Acidente de Trabalho (Cat).
A política dos banqueiros carrascos tem levado muitos trabalhadores a continuarem trabalhando, mesmo adoecidos, com medo de serem demitidos, já que é uma prática do banco demitir logo após o retorno do funcionário da sua licença saúde.
Os bancários do Bradesco e demais não devem aceitar a ofensiva dos banqueiros contra a categoria através das demissões e a perdas de direitos e conquistas dos trabalhadores que só vem se aprofundando no processo golpista em curso no País.
É preciso organizar uma verdadeira mobilização de toda a categoria junto com todos os trabalhadores, colocando nas ruas uma intensa mobilização contra o golpe e todas a suas medidas. Neste exato momento organizam uma operação, armada pelos golpistas, realizando eleições fraudulentas, sem a participação do candidato preferido pela maioria do povo trabalhador e fazem das eleições uma fraude total.