Os banqueiros e seus governos, a cada dia que passa intensificam, a ofensiva de ataques as direitos e conquistas dos trabalhadores, para que com isso aprofundar a política de superexploração e aumentar, ainda mais, os seus já fabulosos lucros.
A mais nova investida contra a categoria é a Medida Provisória (MP) 881, do governo fascista/ilegítimo, Bolsonaro, e aprovada na Comissão Mista, no reacionário Congresso Nacional, que tem um nome pomposo “Declaração de Direitos de Liberdade Econômico”, mas que na verdade é um profundo ataque aos bancários que extingue um direito histórico da categoria, conquistado através de muitas lutas, de 30 horas semanais, quando um dos artigos da MP autoriza o trabalho aos sábados, domingos e feriados.
É bom lembrar que a conquista das 30h semanais foi um a luta árdua dos bancários contra as péssimas condições de trabalho da categoria. De lá para cá o que se vê é o aumento, diante da voracidade por lucros dos banqueiros, de adoecimentos laboral nos bancários. Aumento da carga de trabalho, exigência, a cada dia, sob o regime de chicote para cumprir as metas cada vez mais exigentes, mesmo sem as condições mínimas para isso tem aumentado consideravelmente o desenvolvimento de inúmeras doenças, tais como depressão, síndrome do pânico, Ler/Dort, entre outras sequelas que fazem da categoria uma das mais afetadas com as doenças ocupacionais. Dados do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (CRST) revela que os transtornos psiquiátricos superaram as doenças osteomusculares que por muitos anos sempre foram os maiores causadores de adoecimento nos bancários.
A MP do governo, capacho dos banqueiros nacionais e internacionais, tende a agravar exponencialmente a política da direita golpista de terra arrasada para a classe trabalhadora. Os bancários estão sendo diretamente atingidos pelas “reformas” do governo golpista, Bolsonaro, de liquidação dos direitos dos trabalhadores: fim da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), terceirização, privatizações, demissões em massa, etc.
É necessário organizar um forte movimento nacional dos bancários para derrotar a ofensiva dos banqueiros, que com o golpe de estado, se sentiram à vontade para desfechar um profundo ataque à categoria e beneficiar meia dúzia de parasitas capitalistas. Criar comitês de luta em todos os locais de trabalho com plenárias nacionais com a perspectiva de organizar uma greve geral da categoria e barrar toda a ofensiva reacionária dos banqueiros e seus governos.