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Ataque aos bancários

Banqueiros querem acabar com a PLR

Em mesa de negociação realizada nesta quinta-feira (27), a direção do Banco do Brasil insistiu na proposta de redução da Participação dos Lucros e Resultados dos bancários.

Em mesa de negociação realizada nesta quinta-feira (27), a direção do Banco do Brasil, nomeada pelo presidente fascista Jair Bolsonaro, insistiu na proposta de redução da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) dos bancários. A mesa debate a pauta específica de reivindicações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do BB, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2020.

A proposta apresentada pela direção do BB reduz a a distribuição do lucro líquido do banco de  4% para 2%. Ainda nesta quinta-feira, foi reafirmada a proposta de acabar com os três ciclos avaliatórios da Gestão de Desempenho Profissional (GDP), no sentido de constituir apenas um ciclo avaliatório negativo para que aconteça o descomissionamento.

Na questão do abono,  foi feita a proposta de que os cinco abonos a que os funcionários do BB têm direito há anos não sejam acumuláveis e não sejam transformados em pecúnia. Os abonos teriam que ser utilizados no período de um ano  e os trabalhadores teriam que utilizá-lo obrigatoriamente como folga. Outras propostas foram colocadas na mesa que representam ataques aos direitos da categoria dos bancários, como a mudança no registro do intervalo da jornada de seis horas e a situação dos incorporados.

A proposta de mudança nos valores da PLR, que visa gradualmente sua extinção, significa que a direção golpista do Banco do Brasil quer impedir que os trabalhadores possam receber valores adicionais O objetivo é retirar dinheiro dos bancários para repassar para os grandes capitalistas internacionais que são acionistas do banco. Cada centavo repassado aos trabalhadores na forma da PLR significa um centavo a menos para os acionistas.

Os salários e as condições de trabalho e vida da categoria dos bancários têm se deteriorado continuamente com o golpe de Estado de 2016. A direção do banco quer aplicar uma política de fome, que rebaixe os ganhos e os salários dos trabalhadores. Não é segredo que o objetivo final é a privatização dos bancos públicos, em especial do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal.

A privatização dos bancos estatais resultará em demissões massivas e a transferência dos recursos públicos para os bancos privados. Além disso, o Estado brasileiro reduziria consideravelmente sua capacidade de intervenção na economia, para qual os bancos são alavancas importantes. O capital financeiro internacional passaria a controlar, sem qualquer tipo de obstáculos, a política econômica e de crédito do país,

É preciso que a direção nacional dos bancários deflagre uma greve nacional da categoria contra o ataque dos banqueiros e o projeto de privatização anunciado pelo governo ilegítimo de Jair Bolsonaro.

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