No ano passado 44.963 bancários foram demitidos (dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), compilados pelo Ministério da Economia, tendo 35.500 novos funcionários admitidos. A jogada casada dos banqueiros consiste em demitir os funcionários mais antigos, com um salário um pouco melhor, para contratar novos funcionários com salários menores. Os mais de 44 mil demitidos ganhavam em média R$ 7.138 reais e, os novos admitidos R$ 4.564, ou seja, foram contratados ganhando 36% menos do que os demitidos. Além disso, o setor bancário eliminou cerda de 10 mil postos de trabalho, naquele período, o que significa a diminuição significativa do número de trabalhadores bancários. Todos essa política criminosa dos banqueiros e seus governos é parte da política reacionária de ataques à classe trabalhadora ao longo de anos de governos neoliberais que, em cima da miséria da classe trabalhadores os banqueiros parasitas lucram cada vez mais. O Banco do Brasil, por exemplo, que chegou a ter um contingente de funcionários de cerca de 200 mil, na famigerada era FHC (PSDB), hoje conta com apenas 89 mil, a mesma coisa acontece nos demais bancos públicos e privados.
No embalo desse ofensiva, os banqueiros estão se aproveitando da crise da pandemia para aprofundar a política de demissões na categoria bancária, numa clara demonstração de que os acordos firmados com os trabalhadores, para os banqueiros e a burguesia, não vale de nada.
Mesmo com acordos firmado com as organizações de luta dos trabalhadores, em não demitir durante a pandemia do coronavírus, os banqueiros já demitiram mais de 12 mil trabalhadores este ano. Foram 12.794 demissões, contra 11.405 contratações, o que gerou o fechamento definitivo de 1.389 postos de trabalho (Caged)
É preciso barrar a ofensiva dos banqueiros. Somente uma ampla mobilização poderá por fim as demissões e os ataques dos patrões.
A política dos banqueiros golpistas, desde sempre, é de se utilizar as demissões na categoria bancária como forma de aumentar, ainda mais, os seus lucros, em consequência vem jogando no olho da rua dezena de milhares de trabalhadores.
Os sindicatos devem reabrir as suas porta imediatamente e mobilizar os trabalhadores contra a onda de demissões que certamente continuará a ocorrer.