Os prepostos do governo, Helder Barbalho (MDB), que se encontram à frente do Banpará (Banco do Estado do Pará), para intimidarem os trabalhadores que lutam pela garantia dos seus direitos, tais como a “reforma” da Previdência, descontaram na folha de pagamento um dia de trabalho, como forma de retaliação, daqueles trabalhadores que participaram da paralisação geral do dia 14 de junho passado.
A atitude da direção do banco em retaliar as lutas dos trabalhadores é mais uma demonstração da política reacionária, na tentativa de aterrorizar a categoria como forma de intimidação aos trabalhadores para as próximas lutas, que certamente, estarão por vir; a medida, da direção do banco, passa por cima do próprio comunicado da empresa, antes da paralisação, de que abonaria o dia de greve nas unidades, mas que cobraria a compensação.
Vale ressaltar que o desconto do dia de paralisação passa por cima do direito de greve dos trabalhadores, quando os mesmos realizaram assembleia, conforme delibera a lei de greve, e legitima o seu direito.
É bom lembrar que o Banpará, um banco 100% estatal, ou seja controlado pelo governador, Helder Barbalho, filho de Jader Barbalho, membro histórico do MDB e de uma família que representa o setor mais atrasado e reacionário do país: o coronelismo do seu estado.
Nesse sentido, os trabalhadores bancários do Banpará não devem aceitar mais esse ataque dos patrões aos seus direitos e organizar, juntamente com toda a categoria bancária, uma grande mobilização contra a ofensiva reacionária da direita.