Em poucos meses do governo fascista de Jair Bolsonaro, foi possível perceber uma série de ataques ao país. Como é sabido, seu governo visa atender exclusivamente aos interesses dos imperialistas, destruindo o Brasil. Um caso que expressa bem essa situação é a desautorização, dada pelo presidente, de uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), contra o roubo de madeira na Floresta Nacional do Jamari, em Rondônia.
No último sábado (13) tornou-se pública uma gravação, realizada pelo senador golpista Marcos Rogério (DEM-RO), juntamente a Bolsonaro, em que o mesmo afirma que os trabalhadores do Ibama estão queimando caminhões e tratores utilizados pelos latifundiários que estão roubando madeira da Floresta Nacional do Jamari. O presidente fascista afirma que essas ações devem ser interrompidas. O ministro do meio ambiente, Ricardo Salles, abriu um processo administrativo, a fim de apurar o responsável pela ação, penalizando-o.
É importante ressaltar que, diferentemente as colocações feitas pelo senador e pelo presidente, a destruição dos equipamentos é uma ação prevista na legislação, segundo o artigo 111 do decreto 6.514, de 2008, na qual consta que “Os (…) instrumentos utilizados na prática da infração poderão ser destruídos ou inutilizados, (…) quando expõe o meio ambiente a riscos significativos ou comprometem a segurança da população e dos agentes públicos envolvidos na fiscalização”. Vale ressaltar que, segundo dados oriundos das operações do Ibama, apenas 2% dos materiais apreendidos são queimados/descartados.
É de amplo conhecimento os ataques realizados por Bolsonaro aos órgãos de proteção ao meio ambiente. Crescem, assim, exponencialmente, as impugnações a agentes do Ibama, em especial na Amazônia. O único objetivo do fascista é atender aos interesses dos grandes latifundiários, que roubam os recursos naturais do Brasil, culminando em um entrave no desenvolvimento do país.