Da redação – Os principais bancos Itaú, Santander e Bradesco, decidiram reduzir o ritmo dos empréstimos de carta de crédito para os trabalhadores. Segundo matéria da imprensa golpista, o valor dos empréstimos caiu de 10% no primeiro trimestre para 7,5%, no segundo, e esta redução gerou pânico entre os banqueiros.
A notícia de que os trabalhadores parariam de emprestar dinheiro, não demoraria a surgir. Analisando a economia mundial, fica óbvio para qualquer analista que compreende minimamente a crise do sistema capitalista e seu aprofundamento após 2008, que a coisa apenas piora. Mas a demagogia dos economistas, sua ânsia por lucrar e servir aos patrões, é ainda maior. Assim, as mentiras que divulgam como a de que o “regime vai bem”, de que a economia vai continuar crescendo, é uma ilusão grande demais para se cobrir com notícias falsas de jornais burgueses.
O recuo dos bancos vem por conta da queda dos estratosféricos lucros, que segundo os dados, apenas o banco Itaú, um dos principais patrocinadores do golpe de Estado, chegou ao recorde de cerca de R$ 25 bilhões no ano de 2018. O maior lucro de toda a série histórica dos bancos no Brasil e um dos maiores do mundo. Foi o quinto ano consecutivo que o banco ocupou o primeiro lugar entre todos os bancos brasileiros.
E mesmo frente a analises da crise internacional que pode explodir, os presidentes nacionais dos bancos, como do Bradesco, dizem aos jornais burgueses, como a golpista Folha de São Paulo, estarem otimistas.
A política catastrófica da direita golpista para a economia, segundo a empresa de Serasian Experian, levou 63,2 milhões de brasileiros para dívidas de inadimplência.
“O aumento mais significativo foi no número de pessoas que haviam conseguido quitar as suas dividas nos últimos 12 meses, porém retornaram para a inadimplência ao longo desse período, o índice passou de 24,8% em abril de 2018, para 27% em abril deste ano.” [DCO, 18/06/19]
Enquanto isso, o lucro dos principais bancos privados do país atinge R$ 44 bilhões…