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Demissão em massa

Bancos demitiram 11 mil em 2020 e política de demissões continua

A demissão em larga escala é uma das faces da política dos golpistas de descarregar sobre as costas dos trabalhadores o ônus de toda a orgia financeira dos capitalistas

Os dados das demissões na categoria bancária, em plena pandemia do coronavírus, revela, mais uma vez, que, para os banqueiros e seus governos, não importa se os trabalhadores estão morrendo. Não importa se estão contaminando ou se ficarão desempregados num momento em que o nível de desemprego no país está na estratosfera e aumentando, devido à crise terminal do capitalismo mundial, desde que mantenham os seus já fabulosos lucros.

Mesmo com acordos fechados, no começo da pandemia, com as organizações dos trabalhadores, para que não houvessem demissões nesse período, os quatro maiores bancos do país, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú/Unibanco e Santander, mesmo assim jogaram no olho da rua mais 11 mil trabalhadores. Além da demissão em massa, prejudicam a população quando foram fechadas cerca de mil e duzentas agências espalhadas por todo o país.

A demissão em larga escala é uma das faces da política dos golpistas de descarregar sobre as costas dos trabalhadores o ônus de toda a orgia financeira dos capitalistas levada às últimas consequências por um punhado de parasitas especuladores e inadimplentes (estes sim os verdadeiros devedores do país), que tem levado a economia nacional à falência.

Esses 11 mil pais e mães de famílias se somam aos 36 mil que foram demitidos em 2019, a maioria deles desempregados através dos famigerados Plano de Demissão “Voluntária” (PDV), comprovando que as PDVs são uma política patronal que abriu o caminho para as demissões em massa e, não vão parar por aí.

O Banco do Brasil, no início de 2021, no processo de reestruturação que acontece na empresa, acaba de demitir mais de cinco mil bancários e, essa política, logicamente, se estenderá para os demais bancos, conforme declarações dos representantes dos banqueiros, que pretendem fechar milhares de agências bancárias e reduzir, substancialmente, o quadro de funcionários nos bancos.

Os banqueiros declaram guerra contra os trabalhadores bancários através das mais diversas medidas, que liquida com os direitos da classe trabalhadora. Estão sacrificando centenas de milhares de pais de família para com isso manter o privilégio de meia dúzia de banqueiros e capitalistas que vivem de parasitar os trabalhadores toda a população.

Não há outro caminho para a categoria bancária que não seja a luta pela defesa dos seus empregos. Organizar um movimento nacional dos bancários, imediatamente, para barrar os ataques reacionários dos patrões. Preparar uma vigorosa campanha contra as demissões e o conjunto de medidas que visa liquidar com os direitos dos bancários, com plenárias nacionais, encontros regionais presenciais, com o objetivo de preparar a greve de toda a categoria contra as demissões.

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