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Política de demissões

Bancos continuam demitindo trabalhadores em plena pandemia

Os banqueiros partiram para cima dos trabalhadores com a política de demissão em massa com o objetivo de aumentar os seus lucros

Está em curso na categoria bancária a mesma ofensiva reacionária que o governo ilegítimo Bolsonaro desfecha contra os demais trabalhadores e o conjunto da população explorada do país (congelamento salarial, demissões em massa, privatizações, liquidação da Previdência Social, reforma trabalhista, reforma administrativa, terceirização, etc.)

Com o golpe de Estado, orquestrado pelos países imperialistas, principalmente norte-americano, grandes capitalistas e banqueiros, os trabalhadores estão sendo chamados a entregar os seus próprios empregos para satisfazer os interesses desses parasitas num momento de crise econômica aguda do capitalismo.

O arrocho salarial e as demissões são as duas faces da política do governo de descarregar sobre as costas dos trabalhadores o ônus de toda a orgia financeira e capitalista levada às últimas consequências por um punhado de parasitas especuladores e inadimplentes (estes sim os verdadeiro devedores do país), que têm levado a economia nacional à falência.

No embalo dessa ofensiva, os banqueiros estão se aproveitando da crise da pandemia para aprofundar, ainda mais, a política de demissões na categoria bancária.

Nas últimas semanas, logo após o fecharem acordos salariais sem qualquer tipo de ganho para os trabalhadores bancários, os banqueiros partiram para cima com a política de demissões. Os principais bancos privados do país, Bradesco, Itaú, Santander, Safra, já começaram a jogar no olho da rua milhares de trabalhadores; nos bancos públicos, o Banco do Nordeste e o Banrisul, anunciaram recentemente mais um famigerado Plano de Demissão “Voluntária”, com o objetivo de enxugar o quadro funcional como preparação para a privatização.

Na esteira dessa política de demissões, o caso mais recente foi a do Banco Carrefour que acaba de demitir cerca de 40 funcionários, e tudo indica que será muito mais, por conta do processo de terceirização que passa a empresa.

O sucesso dessa investida por parte dos reacionários banqueiros e seus governos abre-se as portas para o aprofundamento das demissões, do arrocho salarial, do terror e da política de superexploração dos bancários.

Contra esse ataque feroz, os bancários devem levantar a sua voz e dar um retumbante NÃO às demissões. Exigir das direções sindicais e refutar qualquer “tentativa de negociação” que vise os bancários engolir as demissões. O EMPREGO É INEGOCIÁVEL. Organizar imediatamente uma campanha vigorosa contra as demissões, na perspectiva de uma luta unitária e de conjunto de todos os bancários com as demais categorias de trabalhadores, particularmente as que estão na linha de frente do ataque do governo (Trabalhadores das Empresas Estatais, Servidores Públicos, etc.)

No sistema capitalista o único direito de fato que tem o trabalhador é o direito de ser explorado.

Os trabalhadores, que produzem a riqueza desse país, não são responsáveis pela falência do regime dos patrões.

Não são os trabalhadores que arrombam os cofres da União, não são os trabalhadores que giram trilhões de dólares na ciranda financeira, não são os trabalhadores os causadores da inflação. Portanto, os trabalhadores não devem aceitar arcar com a orgia capitalista. Que os verdadeiros devedores do país pagem pela sua própria crise.

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