Os banqueiros golpistas do Santander a todo instante inovam uma medida para sacrificar os seus funcionários, clientes e a população em geral para satisfazer os seus apetites por lucro a qualquer preço.
É sistemática as denuncias da política desses parasitas financeiros. Tentativa de abertura das agências nos finais de semana, sem o pagamento de horas extras, demissão em massa de trabalhadores, agências funcionando com apenas um funcionário, constrangimento de clientes nas portas giratórias, ataques reacionários aos representantes dos trabalhadores, são apenas uns dos poucos exemplos dos ataques do banco.
O ataque mais recente que aconteceu por parte dos representantes do banco imperialista espanhol em solo Tupiniquim foi a determinação do desconto compulsório de 1% nos contracheques dos seus funcionários a título de “doação” nas suas remunerações variáveis e da PLR (Participação nos Lucros e Resultados) que será creditada em fevereiro de 2020. O banco, para que não haja uma negativa por parte dos funcionários, arma uma armadilha para tenha garantido o desconto. O bancário que se recusar em realizar a “doação” terá que acessar o site do banco e marcar a opção “não”, ou seja, um dispositivo para mapear os funcionários que não queiram participar da farsa do banco que visa expropriar, ainda mais, os trabalhadores e claro coagir o funcionário a realizar a “doação” compulsoriamente.
Uma outra questão que chama a atenção é que os altos executivos do banco ficarão isentos de tal “doação”, uma das cláusulas do programa diz que o desconto de 1% incidirá sobre todas as verbas pagas em dinheiro, como os altos executivos recebem parte da remuneração variável em ações do banco irão descontar menos de 1%.
Somente a luta dos trabalhadores do Santander, conjuntamente com os demais bancários poderá reverter mais este ataque dos banqueiros, conforme já ficou demonstrado nas mobilizações que aconteceram quando os trabalhadores reverteram a tentativa do banco em abrir as suas agências nos finais de semana.