A direção do Banco Original aumenta a ofensiva reacionária ao demitir mais 50 trabalhadores bancários e, pior, em plena pandemia, ou seja, num momento em que os trabalhadores mais necessitam dos seus empregos.
As demissões estão ocorrendo através das famigeradas reestruturações, que vem ocorrendo em praticamente todo o sistema bancário (no Banco do Brasil recentemente devido à reestruturação estão sendo demitidos 5 mil trabalhadores), que vem ocasionando o fechamento de diversas dependências bancárias, tanto agências quanto setores administrativos.
Dentro da reestruturação uma das justificativa da demissão de 30 trabalhadores do Banco Original é que a central de atendimento será terceirizada.
Os patrões, se utilizando das suas instituições do Estado, Executivo, Legislativo e Judiciário, com a lei da terceirização se aproveitam da miséria da classe trabalhadora para aumentar os seus já fabulosos lucros. Os banqueiros imperialistas do Banco Santander aqui no Brasil já realizaram essa proeza quando no ano passado transferiram o seu setor de call center e telemarketing para uma outra cidade e com isso despediu todos os funcionários e contratou uma empresa terceirizada.
Além desse 30 funcionários da área de atendimento do Banco Original, mais 20 trabalhadores de outras áreas serão também dispensados.
O banco já havia demitido, ao longo de todo ano de 2020, mesmo com acordo assinado com as direções sindicais em não demitir enquanto durasse a pandemia do coronavírus, cerca de 250 trabalhadores, o que demonstra o caráter fascista dos banqueiros ao jogarem no olho da rua centenas de trabalhadores com uma mão na frente e outra atrás em plena pandemia.
Não há dúvida que a política dos banqueiros e seus governos é de aprofundar os ataques à categoria bancária através de demissões em massa, mesmo em tempo de pandemia. Os trabalhadores e suas organizações não devem aceitar a política do aprofundamento dos ataques dos banqueiros e de seu governo golpista onde meia dúzia de parasitas capitalistas lucram à custa da demissão de dezena de milhares de trabalhadores, do arrocho salarial de centena de milhares bancários Somente um gigantesca mobilização de toda a categoria poderá barrar tal ofensiva. Com o golpe de Estado, os banqueiros se sentiram a vontade para impor a sua política de terra arrasada contra os trabalhadores.
É preciso tirar as organizações de luta dos explorados da inércia. Exigir a convocação imediata de uma plenária nacional de toda a categoria bancária para organizar uma gigantesca mobilização para barrar os ataques dos banqueiros, em uma campanha nacional de luta contra as demissões e pelas demais reivindicações dos trabalhadores.