Os banqueiros golpistas do Itaú apresentaram um Projeto Piloto, que será testado em 16 agências do Estado de São Paulo, com a contratação de terceirizados.
Com a justificativa esfarrapada de projeto de longevidade com a contratação de trabalhadores com mais de 50 anos com carga horária de 20h de trabalho, na verdade o que está por trás do projeto é aumentar o número de terceirizados para que não haja novas contratações de bancários.
Logo em seguida ao golpe que derrubou, através do processo farsa, do impeachment da presidenta Dilma Rousseff no reacionário Congresso Nacional, o parlamento aprovou o projeto da terceirização que reduziu o contrato de trabalho a um mero acordo entre patrão e empregado, sem a garantia da lei trabalhista passando o trabalhador a fazer serviços temporários, um prestador de serviço de uma empresa terceirizada.
O projeto do Itaú vai nesse sentido, o trabalhador não terá mais a garantia de um trabalho fixo, se tornando um contratado que tem como objetivo atender a necessidade transitória dos banqueiros.
Não foi por acaso que o Banco Itaú implantou recentemente um Plano de Demissão “Voluntária” (PDV) o que ocasionou mais de sete mil bancários demitidos. Jogam os bancários no olho da rua para aumentar a terceirização o que significa transformar o trabalhador em um escravo.
Os banqueiros estão aproveitando a oportunidade dada pelo golpe de Estado, por Bolsonaro, para inaugurar um dos maiores ataques contra os trabalhadores do ramo financeiro. É preciso lutar pelo fora Bolsonaro, pela liberdade de Lula e eleições gerais já.