A direção golpista do Banco do Brasil vem se aproveitando da pandemia do COVID-19 para aprofundar a política de sucateamento da empresa com vista a pavimentar, ainda mais, o caminho da privatização.
Desde o golpe de Estado, que derrubou a presidenta Dilma Rousseff eleita legitimamente, no processo farsa do impeachment no reacionário Congresso Nacional e, em consequência elevou ao status de presidente da República, na fraude das eleições de 2018, um fascista, a política desses golpistas é de entregar o patrimônio do povo brasileiro para os grandes banqueiros e capitalistas nacionais e internacionais a preços de banana.
O Banco do Brasil, uma das maiores instituições financeiras da América Latina, está num processo de reestruturação na empresa que vem ocasionando demissões em massa, fechamento de centenas de agências, descomissionamento, aumento de contratação de empresas terceirizadas. O setor de tecnologia sofre com o sucateamento onde não são raras as vezes que os caixas eletrônicos, internet, aplicativo de acesso via celular vem sistematicamente sofrendo falhas. Com isso os clientes e a população, que se aglomeram nas portas das agências, e os bancários sofrem por conta dessa política criminosa da direção do banco.
Essa política deliberada de aprofundar o sucateamento do BB é sentida pelos próprios funcionários, principalmente na atual situação de pandemia.
Em matérias divulgadas nos jornais capitalistas da Capital Federal noticiam os ataques desfechados pelo governo federal e seus asseclas no banco ao divulgarem que, na última semana de 2020, justamente quando aumenta substancialmente a procura por agências bancárias por conta das festa de final de ano, férias, etc., vários pontos de atendimento ao público estava sem caixas, com falta de funcionário e, um dos motivos das suas ausências é o alto grau de contaminação sofrida pela categoria.
Conforme denúncia dos bancários, mesmo a direção do banco ciente do alto índice de contaminação não preparou nenhum plano de contingência para resolver o problema. O resultado é o aumento da insatisfação dos clientes que, em grande parte dos casos voltam para casa sem que seja resolvido os seus problemas. Não é novidade que tal política é incentivar a insatisfação dos clientes com o banco como forma de justificativa da necessidade da privatização do banco. “Para empregados do BB, estão promovendo o sucateamento da instituição a fim de facilitar sua privatização; dizem que há um movimento deliberado dentro do banco para atender mal a clientela a justificar que a única saída para a instituição é repassar seu controle à iniciativa privada” (Correio Brasiliense 29/12/2020), desabafa um funcionário do BB.
Não pode haver dúvida que há por parte da direita golpista uma política deliberada de entregar todas as empresas estatais, ou seja, um patrimônio do povo brasileiro construído com o suor dos trabalhadores para um punhado capitalistas parasitas, que vivem às custas, única e exclusivamente, de sugar o sangue dos trabalhadores e da população em geral.
É preciso organizar imediatamente comitês de luta contra o golpe na categoria bancária em todo o País, aberto a todos os militantes e ativistas que estejam dispostos a deflagrar uma vigorosa campanha para barrar os golpistas e sua política. Esses comitês devem ter como perspectiva somar forças com as demais categorias para que elas também formem comitês para organizar a luta de resistência e a derrubada da direita golpista.