O tratamento por parte da direção golpista do Banco do Brasil aos trabalhadores terceirizados é um verdadeiro absurdo, se já não tem nenhuma consideração com os funcionários de carreira, imagina aqueles trabalhadores que prestam serviços terceirizados ao banco.
Em mais um desses absurdos, a gerente do setor do Arquivo Geral, em Brasília, demitiu, no começo desta semana, uma trabalhadora terceirizada que dedica o seu trabalho a mais de 8 anos para o banco, sem que houvesse qualquer motivo aparente para a demissão.
Conforme declaração da própria trabalhadora demitida, a supervisora da empresa Brasfort, da qual é subordinada, solicitou, na última segunda-feira que ela fosse diretamente para a empresa; chegando lá foi surpreendida pelo encarregado para que ela assinasse o seu aviso prévio. Indagando qual era o motivo da sua dispensa, a supervisora lhe informou que a gerente, do Banco do Brasil, no departamento da qual trabalha, mandou que ela fosse devolvida para a empresa, ou seja, demissão, assim sem mais sem menos.
Segundo, a sinhazinha gerente do setor, não queria ela mais no setor: “mas, como assim? O que eu fiz para a gerente, se eu nem a conheço, nunca vi essa mulher no setor? “, indagou a demitida para a supervisora.
A trabalhadora demitida é de família humilde e apenas ela sustenta os seus familiares, arrimo de família.
Essa prática por parte dos chefetes borra botas da direção golpista do banco só vem aumentando após o golpe de Estado, com o próximo governo, eleito fraudulentamente, com viés fascista fatalmente irá aumentar.
Cabe ao movimento dos trabalhadores através das suas organizações e mobilizações travar dentro dos bancos uma luta contra os direitistas e lutar contra o golpe de estado, responsável por todos os ataques que estão sendo desferidos contra a classe trabalhadora.