O Postalis (fundo de pensão complementar dos trabalhadores dos Correios) que está sob intervenção dos golpistas há 475 dias, acaba de ter mais uma derrota judicial contra o maior responsável pelo rombo de seus fundos, o Banco BNY Mellon Americano.
Antes de sofrer intervenção, o Postalis entrou com ação judicial nos EUA (Estados Unidos da América) para responsabilizar o Banco americano, diante do rombo de 6 bilhões de reais que evaporou dos cofres do fundo de pensão, com os investimentos errados, avalizados por esse Banco, que funcionava como um orientador financeiro do Postalis.
A sentença da justiça americana foi proferida no início do ano, com a negativa do pedido feito pelo Postalis, alegando que não existe nenhuma evidência da responsabilidade do Banco com o rombo do fundo de pensão. Um verdadeiro sarcasmo, já que era justamente o Banco que dava o último aval para que os diretores do Postalis aplicassem o dinheiro do Fundo em ações da Bolsa de valores e outros investimentos financeiros, que acabaram se revelando verdadeiras “roubadas” para o Instituto.
A decisão da “justiça” americana” coincide muito com a ação dos interventores golpistas do Postalis que interviram na Instituição para proteger os ladrões e jogar toda conta decorrente do rombo nas costas dos trabalhadores dos Correios, participantes do Fundo complementar.
O fundo de pensão dos Correios também tem como envolvido nos seus prejuízos o ministro golpista do governo golpista de Jair Bolsonaro, o economista dos banqueiros, Paulo Guedes, sobre o qual recai a suspeita de ter desviado mais de 40 milhões do instituto.
É por esses motivos que as ações judiciais não vão trazer de volta o dinheiro roubado e nem a estabilidade do fundo complementar dos trabalhadores dos Correios, é necessário realizar uma grande mobilização contra o o golpe de Estado no país, levantando a palavra de ordem de “Fora Bolsonaro e todos os golpistas!” Por um Fundo de pensão complementar controlado totalmente pelos próprios trabalhadores dos Correios.