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Greve dos bancários

Bancários do BB paralisam o trabalho na próxima sexta-feira (29)

Cresce em meio aos trabalhadores um incontido sentimento de revolta e um enorme potencial de luta. Confrontados pelos duros ataques cada vez mais violentos

Os bancários do Banco do Brasil se preparam para realizar uma greve de 24h no próximo dia 29, devida ao aprofundamento dos ataques do governo golpista Bolsonaro e de seus prepostos à frente da direção da empresa, que se expressa num processo de restruturação que vem sendo aplicada desde o início do golpe de Estado em 2016, com o objetivo pavimentar o caminho rumo a privatização.

Já foram mais de sete mil demissões, fechamento de centenas de dependências bancárias, descomissionamento em massa, rebaixamento salarial, enfim uma séria de medidas desfechada aos trabalhadores ao longo desse últimos 4 anos. Agora, mal começado o ano de 2021, a direção do Banco do Brasil solta mais um pacote com o objetivo de demitir mais 5 mil trabalhadores, o fechamento de 870 pontos de atendimento, mais descomissionamento, transferências compulsórias, redução salarial, dentre outras medidas nefastas ao conjunto dos bancários do BB.

Cresce assim em meio aos trabalhadores um incontido sentimento de revolta e um enorme potencial de luta. Confrontados pelos duros ataques cada vez mais violentos da burguesia e seus governos, os trabalhadores estão obrigados a lutar. E é nesse sentido que, em assembleias convocadas pelas entidades de lutas dos bancários em todo o país, a categoria vem dando uma resposta de luta ao aprovar, a proposta da Contra/Cut (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), uma greve de 24h para o próximo dia 29 de janeiro. Estados como Curitiba, Pernambuco, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul , Bahia e Distrito Federal, em assembleias realizadas no último dia 25, a categoria decidiu pela greve, incluindo também cidades do estado de São Paulo: Campinas, Ribeirão Preto, Sorocaba, Santos, São José dos Campos. As assembleias do Rio de Janeiro e da cidade de São Paulo estão marcadas para esse dia 29 de janeiro e, quando terminávamos esta matéria não tínhamos ainda os resultados.

Os bancários do BB e demais bancos públicos, em virtude de sua características numérica, nacional e sua natureza central na economia capitalistas na atual etapa, pode deslanchar um importante movimento nacional de luta, unindo-se inclusive ao conjunto dos trabalhadores que vem sofrendo um massacre sem precedentes na história do país (fechamento das fábricas da Ford, Yorki, Sony, demissão na Volkswagen), principalmente  nas empresas estatais, que vem passando pelo mesmo processo que o Banco do Brasil, como são os casos da Caixa Econômica Federal, Bancos Estaduais, Correios, Petrobras, Eletrobrás, Casa do Moeda, Serpro, Dataprev, etc.

Uma questão que precisa esclarecer é em respeito às greves de protestos por tempo determinado, cujo argumento servem de base para as greves de 24h, é a expressão de uma enorme confusão política introduzida no movimento operário que acaba por limitar, já no seu início, a mobilização dos trabalhadores. Em verdade, não existem greves com tempo pré-determinados.

Quando uma categoria entra em greve, seu tempo de duração estará definido pelas suas reivindicações e pela capacidade dos trabalhadores em sustentá-la. Uma outra questão diz respeito à luta isolada que, num primeiro momento, parece ser a saída para os problemas e, na verdade é um beco sem saída para o movimento, que resulta, na maioria dos casos, na aceitação de acordos que abdicam da luta: no caso da empresas estatais, contra a política de sucateamento e privatização do governo genocida/ilegítimo Bolsonoro e sua trupe.

É necessário chamar, plenárias nacionais, encontros regionais, etc. presenciais, com o objetivo de preparar uma gigantesca mobilização, com greves por tempo indeterminado, ocupações, etc. – logicamente com os devidos cuidados sanitários – para barrar a ofensiva reacionários da burguesia, luta essa que deve estar alinhada com as palavras de ordem de luta geral de todos os trabalhadores, de fundamental importância para por fim esses ataques:

Fora Bolsonaro, Doria e todos os golpistas; eleições gerais, Lula Presidente

   

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