Nessa terça-feira (19), os bancários do Distrito Federal (DF) se reuniram em plenária, organizada pela direção do Sindicato da categoria, em resposta às medidas do governo Bolsonaro, e dos ataques dos banqueiros aos trabalhadores bancários através da demissão em massa, descomissionamentos, fechamento de centenas de agências no país inteiro, transferência compulsória de funcionários, assédio moral para o atingir metas de vendas de produtos bancários, arrocho salarial, terceirização, privatização etc.
Dentre tantos ataques o governo ilegítimo, que foi eleito através da maior fraude eleitoral da história do país, fruto de um golpe de estado que teve como um dos principais financiadores os banqueiros nacionais e internacionais, Bolsonaro caba de editar uma MP (Medida Provisória) de número 905/2019 que altera pontos da legislação trabalhista e, um dos pontos desta MP, trata do aumento da carga horária dos bancários para 8 horas diárias de trabalho e estende o trabalho bancário aos sábados, com o claro objetivo de satisfazer os interesses dos banqueiros para aumentar a superexploração dos trabalhadores e consequentemente os seus lucros.
Nesse sentido, para dar uma resposta imediata a mais esse ataque dos banqueiros e seus governos, a direção do Sindicato dos Bancários de Brasília convocou uma plenária, na região central da Capital Federal, para organizar as lutas da categoria em defesa dos direitos dos trabalhadores, conquistados através de muitas lutas, que estão sendo jogados na lata do lixo pelos patrões.
Além da proposta da Corrente Sindical Nacional Causa Operária Bancários em Luta de organizar, imediatamente, comitês de mobilização na base da categoria e a realização de uma plenária nacional de toda a categoria para o próximo período, foi aprovado, conforme deliberado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), um dia de paralisação parcial, com o retardamento da abertura das agências bancárias, no próximo dia 21 de novembro em todo o país.
A plenária realizado do Distrito Federal é o primeiro passo das lutas de mobilização que com certeza estão por vir em resposta às medidas de ataques dos banqueiros e do governo ilegítimo neoliberal que quer impor à classe trabalhadora uma política de terra arrasada para satisfazer os interesses de meia dúzia de capitalistas e banqueiros.
Mais do que nunca se faz necessário, além das pautas específicas da categoria bancária, levantar a palavra de ordem que unifica todos os trabalhadores e a população em geral para por fim a política de ataques, consequência do golpe de estado em andamento no país. Fora Bolsonaro e Todos os Golpistas, Eleições Gerais já.