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Coronavírus na Caixa Econômica

Bancários da Caixa sofrem de contágio generalizado

A Caixa Econômica é o único banco que vem realizando o pagamento do auxílio emergencial e é parte das reivindicações dos trabalhadores que tal serviço seja descentralizado

Mais uma vez a direção golpista da Caixa Econômica Federal impôs aos seus trabalhadores o trabalho ao sábado para fazer o pagamento da segunda parcela da esmola do governo federal referente ao auxílio emergencial.

A direção do banco, para escapar da lei que estabelece 30h semanais de trabalho da categoria, criou uma ferramenta – queroatender.caixa – para que os seus funcionários “optem” pelo atendimento excepcional aos sábados, só que a opção não é voluntária. O que vem acontecendo, na prática, é a pressão das chefias para todos os trabalhadores, cerca de 20 mil, exerçam as suas funções nas mais de duas mil agências que tiveram as suas portas abertas nesse final de semana. Trabalhadores estão sendo colocados para trabalhar nos sábados sem que recebam as devidas horas trabalhadas.

A Caixa Econômica é o único banco que vem realizando o pagamento do auxílio emergencial. É parte das reivindicações dos trabalhadores que tal serviço seja descentralizado, ou seja, que outros banco façam, mas como não é de interesse dos banqueiros privados, no qual o governo federal é um serviçal, com três meses de pandemia nenhuma solução está sendo encaminhada nesse sentido. Noventa e sete milhões de pessoas se cadastram para receber o auxílio, sendo que a caixa até o momento realizou o pagamento de 56 milhões delas, o que significar que um pouco mais da metade das pessoas foram beneficiadas, o que gerou um verdadeiro caos nas agências da Caixa com filas gigantescas, aglomerações tanto dentro quanto fora dos ambientes de trabalho.

Esses mesmos trabalhadores, que estão sendo atacados violentamente pelo governo ilegítimo/fascista Bolsonaro, que estão realizando um trabalho hercúleo em momento de pandemia, correndo um sério risco de contaminação, já que falta tudo em relação à proteção sanitária nas agências, é o mesmo banco que está na linha de frente da política de privatização do governo; não é por acaso que a direção do banco jogou esse abacaxi nas mãos única e exclusivamente da Caixa com o objetivo de aumentar a propaganda da ineficiência do banco como forma de identificar a propaganda negativa.

Agências da CEF estão sendo fechadas por apresentarem  alto índice de contaminação do Covid-19. Os banqueiros e seus governos não estão minimamente preocupados com a situação, tanto dos bancários, que estão se contaminando sistematicamente, quanto de toda a população, que se aglomera dentro e nas portas das agências, obrigadas a se dirigirem às agências para tentar sacar a esmola do auxílio emergencial ou mesmo para procurar informações, correndo um sério risco de contaminação.

No país inteiro já foram confirmadas dezenas de mortes de bancários em decorrência da contaminação do coronavírus. Para se ter uma ideia de quanto a situação dos bancários da Caixa é grave, somente no estado da Paraíba (PB), dados do dia 18 de maio, dos 271 bancários de Pernambuco que contraíram o vírus, 105 são empregados da Caixa Econômica. Estamos falando de um estado pequeno, imagina o nível de contaminação de trabalhadores da Caixa nos grande centros urbanos, tais como São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, etc.

Os bancários da Caixa, além de estarem submetidos ao risco da contaminação, sofrem psicologicamente – imagina aquele trabalhador que executa o seu serviço em um ambiente fechado, sem ventilação, em contato com centenas de pessoas sem que estejam devidamente protegidos, sem um distanciamento recomendado, etc. –  estão passando por profundo stress devido à política do governo ilegítimo/golpista Bolsonaro que lança um programa de esmola para a população pobre e não dá as mínimas condições necessárias para a mesma seja atendida nas agências bancárias.

Nesse sentido, a cada dia que passa, o governo golpista de Bolsonaro acelera os ataques aos trabalhadores e ao único banco do país 100% público com vistas à sua privatização, sobre a base de um brutal ataque às já precárias condições de vida dos trabalhadores. Contra as medida da direção da empresa  é necessário que as organizações de luta dos bancários preparem imediatamente uma greve, a começar pela defesa da vida dos trabalhadores. Luta essa que deve ter como um dos pontos fundamentais a defesa da palavra de ordem de Fora Bolsonaro e todos os golpistas, que vem atacando duramente os direitos dos trabalhadores conquistados através de décadas de lutas.

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