Em 2018, a Petrobrás alcançou o seu nível mais baixo de produção desde 2003 (dados ANP), com volume 9,2% menor que o registrado em igual período de 2017 e 25% inferior ao pico recorde apontado em 2013, com o governo Dilma. Essa é uma ironia muito conveniente do governo golpista, já que um dos pilares do boicote ao governo PT foi a Operação Lava Jato que prometia “limpar” a corrupção da Petrobras, possibilitando o seu “progresso”.
A verdade é que a operação Lava Jato veio para desestruturar a enorme empresa nacional a fim de justificar a sua privatização. Esse fato é provado pela politica entreguista efetivada por Parente que, não só, reduziu a produção nacional de petroleo e de derivados, como concedeu subsidios para empresas extranacionais de petroleo produzirem e distribuirem seus produtos em solo nacional. O processo inibe a produção de artigos secundários do petroleo em solo nacional e favorece a exportação do petroleo bruto para posterior importação do petroleo processado. Ou seja, o golpe visa recolonizar o Brasil.
Essa política “bizarra”, como disse um dos dirigentes do sindicato dos petroleiros da Refinaria Gabriel Passos em Minas Gerais, ameaça ao desaparecimento da categoria petroleira nacional, a elevação do preço dos combustíveis a níveis extratosféricos e o consequente encarecimento de todos os produtos transportados pelo setor rodoviário (majoritário no país).