A Prefeitura de Bagé, na Região da fronteira oeste do Rio Grande do Sul, determinou o racionamento de água na cidade a partir da madrugada desta quarta-feira (18). A medida foi anunciada em função dos baixos níveis das barragens que abastecem a cidade.
O município será dividido em dois setores. O primeiro deles vai receber água das 3h às 15h. O setor dois receberá das 15h às 3h. Serão apenas 12 horas por dia com água nas torneiras.
Os problemas de crise hídrica nas cidades brasileiras são rotineiros, produto do neoliberalismo, ou seja, da falta de investimento na infraestrutura das cidades. No caso especifico de Bagé, obras nas barragens que abastecem a cidade poderiam resolver os problemas.
A situação que é difícil vai piorar, com a crise da saúde que assola o país, com a expectativa da disseminação em massa do coronavírus, sem água, a população não pode tomar medidas básicas de higiene pessoal.
O que deve intensificar o contágio pelo COVID – 19, e da mesma maneira das rotineiras crises hídricas, com mesma frequência, são os mais pobres que vão sofrer com essas consequências por não ter nenhum tipo assistência do Estado.
Neste sentido o Partido da Causa Operaria, propõem medidas necessárias para fazer frente a crise como: aumento imediato das verbas para a saúde, aumentar o número de instalações, proibição de cortes de luz e água e do racionamento, fim das privatizações, estatização de todo sistema de saúde e infraestrutura, Fora Bolsonaro e eleições gerais.