Por meio de manobras às escondidas do povo, a prefeitura de Porto Seguro, no estado da Bahia, marcou para o próximo dia 23 de setembro a abertura de uma licitação com o objetivo de privatizar a água da cidade, entregar um recurso que é patrimônio público para os vampiros da iniciativa privada.
O processo é um duro golpe contra a população da cidade. A tentativa de privatização da água pela prefeitura de Porto Seguro é uma imposição ditatorial da então prefeita Cláudia Oliveira do PSD. Nas audiência públicas organizadas e controladas pela prefeitura, a população foi impedida de falar, assim como as organizações populares pertencentes às Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo foram impedidas de colocar outdoors na cidade denunciando a privatização do serviço público.
A entrega da água da cidade para as empresas privadas é um duro ataque contra o povo, o qual será penalizado com um serviço de péssima qualidade, com valores altíssimos. A privatização dos serviços básicos somente atende aos interesses dos capitalistas em lucrar as custas do povo, por meio do aumento dos preços e do sucateamento do patrimônio público.
Neste sentido, no próximo dia 23 de setembro é preciso convocar a população de Porto Seguro para fazer uma manifestação durante o processo de abertura de licitação e impedir pelos meios que forem necessário a privatização da água.