Por quê estou vendo anúncios no DCO?

Bahia

BA: indústrias admitem situação precária de trabalhadores rurais

Presidente da Sindifibras esquece de terminar videochamada e é flagrado admitindo a assessor que situação dos trabalhadores é completamente irregular

Ao terminar uma entrevista ao programa Repórter Record Investigação, que fazia mais uma daquelas reportagens demagógicas sobra a situação dos trabalhores dos campos de sisal na Bahia, o presidente do Sindicato das Indústrias de Fibras Vegetais no Estado da Bahia – Sindifibras – Wilson Andrade, esqueceu a chamada aberta. Ao conversar com um assessor, ainda com a chamada em curso, admitiu, sem tirar nem por, que a situação dos trabalhadores do sisal é completamente irregular e que teve que defender os patrões mesmo que estes estivessem completamente errados.

O presidente da Sindifibras, quando questionado se as condições de trabalho dos cevadores era análoga à escravidão, negou qualquer irregularidades. Apesar disso, a reportagem mostrava os salários inferiores ao salário mínimo, jornadas exaustivas, mutilações pelo manuseio do motor de sisal e o trabalho de crianças que ajudavam os pais na extração.

Enquanto os cevadores e suas famílias subexistem em situação degradante, as empresas do setor fazem vista grossa para a situação. E não deve-se esperar algo diferente disto, pelo contrário, a burguesia não se prende a moral ou ética alguma que venha a contradizer seu modo extorsivo de lucrar.

Os lucros das indústrias da fibra são imensos. A exportação de tapetes de luxo e outros produtos movimentam mais de 100 milhões de dólares. Tem-se aí uma disparidade colossal entre os diferentes setores da cadeia produtiva.

A situação não é exclusiva da indústria de fibras, outros setores, como o do açúcar e do álcool também se beneficiam da exploração análoga à escravidão dos trabalhadores do campo.

Assim como a classe operária nas cidades, os trabalhadores do campo são oprimidos e explorados sem terem direito a qualquer seguridade, tanto física quanto econômica. Pelo contrário, são expostos a condições subumanas, chegando a perder dedos e até membros inteiros no manuseio dos equipamentos e, muitas vezes, trabalhando em troca de comida e moradia.

A situação no campo mostra como as políticas do estado estão a serviço do capital contra o povo do campo, os indígenas e os povos tradicionais. Os ataques dos latifundiários, das mineradores nacionais e internacionais e das empresas de energia vêm se aprofundando em velocidade acelerada.

Tem-se pela situação dos trabalhadores do campo, que a própria estrutura do estado burguês, como apresenta-se, é subserviente aos interesses do capital, independente de quem o governe, mudando apenas o quão aprofundado são os ataques à classe trabalhadora. Já passou da hora da classe trabalhadora do campo e da cidade, mobilizar-se para dar um fim a exploração criminosa e genocida da burguesia.

Gostou do artigo? Faça uma doação!

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Diferentemente de outros portais , mesmo os progressistas, você não verá anúncios de empresas aqui. Não temos financiamento ou qualquer patrocínio dos grandes capitalistas. Isso porque entre nós e eles existe uma incompatibilidade absoluta — são os nossos inimigos. 

Estamos comprometidos incondicionalmente com a defesa dos interesses dos trabalhadores, do povo pobre e oprimido. Somos um jornal classista, aberto e gratuito, e queremos continuar assim. Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.

Quero saber mais antes de contribuir

 

Apoie um jornal vermelho, revolucionário e independente

Em tempos em que a burguesia tenta apagar as linhas que separam a direita da esquerda, os golpistas dos lutadores contra o golpe; em tempos em que a burguesia tenta substituir o vermelho pelo verde e amarelo nas ruas e infiltrar verdadeiros inimigos do povo dentro do movimento popular, o Diário Causa Operária se coloca na linha de frente do enfrentamento contra tudo isso. 

Se já houve um momento para contribuir com o DCO, este momento é agora. ; Qualquer contribuição, grande ou pequena, faz tremenda diferença. Apoie o DCO com doações a partir de R$ 20,00 . Obrigado.