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Não às demissões

Azul faz trabalhadores pagarem pela crise reduzindo salários

O Presidente da Azul resolve demitir trabalhadores através da licença não remunerada, não pagando PLR e reduzindo salários dos trabalhadores, aproveitando-se do Coronavírus

Com a situação da crise instaurada por conta da pandemia do Coronavírus, a empresa de aviação Azul resolveu reduzir seu quadro de funcionários. A partir de ontem (16), todos os voos internacionais da companhia estão suspensos, exceto os com origem no aeroporto de Viracopos. A empresa não informou as rotas ou voos domésticos afetados pelas medidas.

Conforme declaração do presidente da Azul John Rodgerson, “embora nossa principal prioridade continue sendo a saúde e a segurança de nossos tripulantes e clientes, continuamos focados no ajuste da capacidade de acordo com a variação na demanda e na preservação de nossa posição de caixa durante esse período desafiador”.

A conta fica com os funcionários

Apesar da situação da crise pelo Covid19, nome dado ao novo Coronavírus, a Azul resolve usar como pretexto enxugar seu quadro de funcionários e, desta forma “postergar” o pagamento da Participação de Lucros e Resultados (PLR) referente ao período de 2019, colocar 600 trabalhadores em casa sem receber um único centavo de salário e reduzir os salários de mais 25% de funcionários executivos que continuarão na aviação, ou seja, uma manobra para cortar na carne dos trabalhadores, livrando os altos executivos que, alias, sempre utilizam deste método, aos trabalhadores as bananas. Neste caso, forçando os trabalhadores com a licença não remunerada, manobra espúria comumente utilizada pelos patrões.

Neste tempo, como em geral acontece, os patrões que ajudaram a financiar o golpe no país, onde tirou Dilma Rousseff de presidência da república do poder, sem que houvesse qualquer motivo, prendeu Lula por 580, já esperam que o governo golpista de Jair Bolsonaro os agraciem, a exemplo da crise nos EUA de 2008, onde os altos executivos da General Motors, entre outras, por exemplo, não foram afetados, uma vez que o governo norte-americano os contemplaram com substanciais valores que, entre eles foi feita a distribuição na época, apesar da crise.

Isso se esclarece através do artigo do G1, em que diz: “na semana passada, o Ministério da Infraestrutura anunciou que estava estudando um pacote de medidas para socorrer empresas aéreas, um dos segmentos mais afetados pela crise econômica decorrente do avanço da Covid-19”.

As entidades sindicais, a CUT devem se opor a tal situação, mobilizando os trabalhadores em torno de um programa que exija entre outros pontos a estabilidade no emprego e mesmo com a redução da jornada a manutenção dos salários. Os trabalhadores não podem ser duplamente penalizados com o flagelo do Coronavírus e com o desemprego ou a redução de salários.

Nenhuma demissão;

Redução da jornada de trabalho, sem redução dos salários, formação de turnos com pessoal reduzido;

Fora Bolsonaro;

Eleições gerais!

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