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A volta da fome

Auxílio-merenda: outra farsa dos governos

Governos de diversos estados propuseram a concessão de um auxílio merenda às famílias para substituir o serviço de merenda escolar. Os valores variam entre R$ 50 até R$ 80 por mês.

A merenda escolar tem papel importante na vida de milhões de famílias brasileiras. Não é raro que uma criança ou adolescente tenha na merenda uma das principais fontes de alimentação, para milhões até mesmo a única refeição do dia. Cerca de 14 milhões de pessoas que estão abaixo da linha da pobreza têm menos de 14 anos de idade.

Com a suspensão das aulas nas escolas de todo o país, em virtude da pandemia do coronavírus, verificou-se o problema da crônica insegurança alimentar para as famílias. Os governos propuseram o repasse de um auxílio merenda, que varia entre R$ 50 até R$ 80 por aluno matriculado, um deboche. Valores que são insuficientes sequer para cobrir dez dias de alimentação, relatam famílias de todas as regiões do país.

Os governos estaduais de Pernambuco, Pará, Piauí, Bahia, Ceará, Alagoas, Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo optaram pelo estabelecimento do auxílio-merenda. Já os estados de Paraná, Tocantins, Santa Catarina e Amapá têm distribuído kits e cestas básicas.

Muitas famílias denunciam que não conseguiram receber os recursos, apesar do valores serem insignificantes.

O auxílio emergencial de R$ 600 aprovado no Congresso Nacional é uma esmola, isto é, uma pequena concessão da burguesia na tentativa de impedir uma explosão social no país. Este valor não cobre os gastos de manutenção de uma família, que abarcam alimentação, moradia, remédios, transportes, água e luz em nenhuma região ou localidade do país.

No caso do auxílio merenda, a situação é ainda pior que a do auxílio emergencial. Os valores são humilhantes e de imediato reconhecidos como inviáveis para assegurar a alimentação. O plano dos governos capitalistas é o de administrar a fome das crianças e adolescentes. Não se trata de garantir a alimentação, mas de manter a fome sob controle e dentro de limites considerados aceitáveis para prevenir explosões sociais.

A crise do coronavírus escancarou o fato de que a burguesia não quer gastar um único centavo para atender as necessidades básicas da população. Enquanto a fome se torna uma ameaça real para amplas parcelas da população,  incluindo crianças e adolescentes, os bancos recebem recursos da ordem de 1 trilhão de reais do governo Jair Bolsonaro e são contemplados com várias medidas para garantir seus lucros.

Os recursos repassados em forma de auxílio financeiro para a população pobre e desempregada não passam de uma esmola, concebida para caber dentro do orçamento do Estado capitalista e se encaixar no arcabouço das políticas de austeridade fiscal.

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