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A culpa não é do povo

Auxílio emergencial é o culpado pelo rombo nas contas do governo?

De novo, o governo quer colocar nas costas do povo a culpa pelo rombo no orçamento

Mais uma vez, o governo “thuthuca” de banqueiros quer imputar ao povo uma culpa que não lhe pertence.
O Ministério da Economia prevê um rombo de R$ 866 bilhões nas contas do governo em 2020. A última projeção foi mais pessimista, pois o rombo é equivalente a 12,4% do PIB.
O valor supera a estimativa anterior, divulgada em julho, de que o rombo nas contas do governo somaria R$ 787,449 bilhões neste ano, o equivalente a 11,3% de todas as riquezas produzidas no País.
Segundo o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, o aumento está relacionado, principalmente, com o pagamento de mais quatro parcelas de R$ 300 do auxílio emergencial – com impacto de R$ 67 bilhões nos gastos públicos. Ao todo, o pagamento de todas as parcelas do auxílio emergencial está estimado em R$ 321,8 bilhões neste ano.
Para este ano, o governo tinha autorização para registrar em suas contas um déficit primário de até R$ 124,1 bilhões.
Entretanto, com o decreto de calamidade pública, proposto pelo governo e aprovado pelo Congresso Nacional devido à pandemia do novo coronavírus, o governo não está mais obrigado a cumprir a meta, ou seja, está autorizado a gastar mais.
Também, a arrecadação de tributos será menor em 2020, por conta da atual crise – o que também contribui para o aumento do déficit nas contas públicas.
Na verdade, o que vemos na notícia são as consequências de um governo capacho dos banqueiros e megaempresários, governo cuja política deságua em enormes somas de dinheiro público nas contas dessas parasitas, soma de dinheiro que faz o valor R$ 866 bilhões ser troco de padaria. Sem mencionar as reduções de alíquotas em determinados impostos, como por exemplo o CSLL – em plena pandemia.
Temos um governo absolutamente subserviente aos grandes capitalistas, representado pela nefasta figura de Paulo Guedes, um estelionatário, vendedor de pirâmides, especialista na arte da especulação financeira, que administra o dinheiro público como se fosse o caixa de uma startup e está apavorado com o fato de não ser possível cumprir com o famigerado teto de gastos – Emenda 95.
Esse auxílio emergencial é uma miséria, uma verdadeira esmola que só foi dada para o povo para evitar uma grande convulsão social.
É mais do que sabido que nenhum representante da espécie humana consegue viver de forma digna com R$ 600,00, isso para não falar das parcelas de R$ 300,00 do mencionado auxílio. O governo do Sr. Jair Messias Bolsonaro, no entanto, considera que o grande ofensor do rombo no orçamento é o auxílio emergencial, mesmo que os bancos e megaempresários tenham sido contemplados com somas muito mais significativa. E, para concluir essa verdadeira tragédia, temos uma imprensa golpista, que insiste em brindar à sua audiência com esses números e esse tipo de manchete, sem denunciar a farra dos grandes capitalistas com os cofres públicos.
Não existe outra alternativa que não a derrubada desse desgoverno assassino, fascista e empregado dessa burguesia sanguessuga, que vive de tripudiar sobre a classe trabalhadora.

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