A direita golpista avançou dentro e fora do regime. Seja pela tentativa de agressões nas ruas e no campo, seja por meio das propostas de lei no Congresso Nacional ou da política do regime institucional de conjunto, como é o caso das medidas adotadas por Jair Bolsonaro e seu ministro da Justiça, Sérgio Moro, dentre outros.
Para enfrentar esses ataques é preciso de uma política também agressiva, que não pode mais se contentar com as ações promovidas pelo regime estabelecido, sendo que ele mesmo está tomado por golpistas, como é o caso do Poder Judiciário. É preciso avançar sobre a direita.
Isso foi feito por indígenas que, corretamente, colocaram golpistas para correr. É o que dá conta uma notícia que circulou as redes sociais e afirma que “homens armados foram encontrados dentro do território Juma, no sul do Amazonas. De arco e flecha nas mãos, os indígenas desarmaram e expulsaram os invasores, que depois foram até a aldeia fazer ameaças à comunidade. Além disso, recentemente os Juma foram vítimas de uma tentativa de homicídio quando estavam a caminho da cidade de Humaitá, mas felizmente os tiros não atingiram ninguém”.
O que os indígenas fizeram foi o correto a se fazer diante da situação. A agressão da direita deve ser respondida à altura e por meios ainda mais violentos, se preciso for. Não é mais possível tentativas de diálogo com os direitistas, e é preciso fazer crescer toda uma mobilização contra o golpe, pelo fora Bolsonaro, liberdade para Lula e o direito de autodefesa, exercido legitimamente pelos indígenas.