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Aumento de violência dos fascistas revela desespero diante da crise

Mês passado, durante um protesto do MST em Valinhos, no interior de São Paulo, um bolsonarista, Leo Luiz Ribeiro, de 60 anos, atropelou um manifestante que participava do ato. Luis Ferreira da Costa, de 72 anos, acabou morrendo, assassinado pelo bolsonarista. Um cinegrafista também foi atropelado por Ribeiro.

O MST realizou um protesto contra a prefeitura. Ações como essa da parte da extrema-direita vêm acontecendo desde antes das eleições, mas se intensificaram no último período, com a chegada do golpista Jair Bolsonaro ao governo e sua subsequente crise.

A violência parte inclusive de agentes públicos sob a influência bolsonarista, repetidas vezes. No Amazonas, uma reunião de professores foi interrompida por policiais da Polícia Rodoviária Federal, enquanto discutiam um protesto contra Bolsonaro, que participaria de um evento em Manaus. No último sábado (3), o Sindicato do Ensino Municipal de São Paulo foi invadido pela PM enquanto ocorria um encontro de mulheres do Psol. Episódios como estes mostram como a direita está se sentindo estimulada e confiante para atacar os direitos da população e as organizações operárias. Há também uma série de exemplos mais drásticos, com mortes no campo e o recente assassinato de uma liderança indígena, Emyra Waiãpi, por garimpeiros no Amapá.

Embora esses casos mostrem como a direita ficou confiante para realizar esse tipo de ação depois da chegada de Bolsonaro ao poder, a intensidade dessas ações no último período não indica um fortalecimento do governo, mas uma reação desesperada da base bolsonarista e do próprio aparato do Estado à crise do governo Bolsonaro. Os coxinhas que apoiam Bolsonaro estão histéricos com a situação periclitante do governo da extrema-direita, em crise depois de poucos meses no poder, e estão agindo histericamente, como é típico da pequena burguesia que serve de base social para o fascismo. O próprio presidente revelou esse mesmo comportamento ao ameaçar o presidente da OAB com suas declarações sobre o pai dele, que foi vítima da ditadura militar.

Essa é mais uma indicação de que o governo é fraco e está em crise. A própria base do governo o reconhece, e está agindo de forma desesperada. Mais uma evidência de que este é o momento de aproveitar a fraqueza da direita para mobilizar os trabalhadores e todos os oprimidos para por um fim  a esse governo. A agressividade dos pequeno-burgueses histéricos, por outro lado, dá uma amostra do perigo de não aproveitar essa crise e realizar uma mobilização contra a direita. A tendência do governo, diante de sua crise, é de se radicalizar cada vez mais para se manter no poder sobre a base da repressão e da violência. Por isso é hora de levantar nas ruas as bandeiras do “Fora Bolsonaro”, antes que seja tarde demais. O momento é oportuno, e as perspectivas são sombrias em caso de omissão agora.

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