Os índices de doenças ocupacionais dentre a categoria bancária sempre foram muitos altas devido à exploração dos banqueiros e ao estresse em que estão submetidos os trabalhadores em relação ao trabalho executado. Não é por acaso que a carga horária dos bancários, conquistada através de muita mobilização, é de 36 horas semanais – diante da situação, é preciso amenizar as consequências do trabalho extenuante exercido pelos bancários.
Nos últimos anos, principalmente nos anos após o início do golpe de Estado no País com o impeachment, comprado no reacionário Congresso Nacional, da Presidenta Dilma Rousseff, até a “eleição” fraudada do fascista Jair Bolsonaro, (ambos processos contaram com a participação direta como um dos maiores financiadores os banqueiros nacionais e internacionais), aumentou consideravelmente o número de adoecimento de bancários, resultado direto das péssimas condições de trabalho e do constante assédio sofrido pela categoria diante a voracidade por lucros dos banqueiros.
Os recentes números apresentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) não deixam dúvidas da política criminosa dos banqueiros imposta à categoria bancária.
Nos dois últimos anos da pesquisa, 2016 e 2017, 36 mil bancários tiveram de se afastar do trabalho devido a enfermidades em consequência do trabalho, mais de 50% dos casos referem-se a transtornos mentais, tais como depressão, síndrome de pânico, estresse, ansiedade, transtornos bipolares, esquizofrenia e transtornos mentais relacionados ao consumo de álcool e cocaína, etc.
Vale ressaltar que os dados oficiais do INSS não levam em conta os trabalhadores que não tiveram o benefício concedido pelo órgão, ou seja, as quantidades de trabalhadores adoecidos estão subestimadas; todo mundo sabe que a política do governo é de dificultar ao máximo a concessão de tais benefícios para os trabalhadores.
O adoecimento da categoria tende a se agravar exponencialmente com a política da direita golpista de terra arrasada para a classe trabalhadora. Os bancários estão sendo diretamente atingidos pelas “reformas” dos governos golpistas de liquidação dos direitos dos trabalhadores, fim da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), terceirização, privatizações, demissões em massa, etc.
É necessário organizar um forte movimento nacional dos bancários e demais trabalhadores da cidade e do campo para derrotar o golpe, que passa necessariamente pelo Fora Bolsonaro e todos os Golpistas e a anulação de todas as medidas da direita golpista.