No ano de 2017, dados registrados nos órgãos oficiais, como o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), apontavam a morte de trabalhador a cada quatro horas por acidentes e/ou doenças do trabalho. No ano de 2018, os resultados registrados são de que a cada três horas e quarenta minutos há uma fatalidade ocasionada pelas mesmas causas.
Os frigoríficos são o carro chefe, em se tratando de doenças e acidentes do trabalho. Em todo o país, esse setor industrial é de longe o primeiro no ranking do Ministério Público do Trabalho (MPT).
No ano passado, foram constados, em pelo menos dois Estado do Brasil que, o aumento de mortes por acidentes e doenças do trabalho estão diretamente ligados aos frigoríficos. Isso se deu nos Estados de Mato Grosso do Sul (com um aumento de 18%, em relação ao ano anterior) e Goiás (mais 14%).
Para continuarem aumentando o lucro de suas fábricas, os patrões não se importam de assassinarem os seus funcionários com a imposição do trabalho extenuante e as péssimas condições de maquinários, manutenções de equipamentos, bem como, proteção e segurança.