Caracas, Prensa Latina* – A comunidade internacional intensifica hoje os gestos de solidariedade com o Governo e povo da Venezuela contra o bloqueio econômico imposto pelos Estados Unidos para asfixiar o desenvolvimento do país sul-americano.
Notificou que até agora, foram recolhidas no território nacional um milhão de assinaturas na jornada mundial contra as medidas coercitivas e unilaterais impostas por Washington para desestabilizar a paz interna do país.
Maduro enfatizou que o processo no capítulo nacional, denominado No More Trump! (Não Mais Trump) demonstra o repúdio popular às sanções com as quais pretendem congelar ativos da Venezuela em território norte-americano, e impede que pessoas naturais e jurídicas de ambos países realizem transações comerciais.
‘Convoco o Poder Popular, os movimentos e partidos políticos do Congresso Bolivariano dos Povos e às Unidades Populares de Defesa Integral, a irem de casa em casa para que o povo expresse com sua assinatura seu repúdio às agressões imperiais contra a Venezuela’, convocou o presidente.
Durante a comemoração do sexto aniversário da criação do Sistema de Missões, Grandes Missões e Micro Missões, no teatro Teresa Carreño de Caracas, Maduro reafirmou que a diretoria do chefe da Casa Branca rompe todos os estatutos legais e Direitos Humanos estabelecidos pela Organização das Nações Unidas.
Desde sábado passado, movimentos de solidariedade e o povo em geral de países como Alemanha, Brasil, Portugal, China, Rússia, Namíbia, França e Bolívia se somaram à coleta de assinaturas, que serão compiladas e entregues ao secretário geral da ONU António Guterrez em setembro.
Apesar das tentativas de autoridades estadunidenses, com o apoio da oposição local, de desestabilizar o território bolivariano, Maduro propôs nesta terça-feira que o Executivo tenha como meta declarar a Venezuela 100% livre de pobreza.
O mandatário recordou que essa campanha se estenderá até 10 de setembro, contra as medidas unilaterais dos Estados Unidos que atentam contra a estabilidade do país, e será acompanhada por um documento a ser consignado perante a ONU pedindo o fim do bloqueio.
Estamos decididos a continuar em luta pela defesa de nossa liberdade e autodeterminação. Unidos Venceremos!, expressou Maduro em sua conta oficial no Twitter.