A falta de proteção e segurança dos trabalhadores nas Empresa de Correios e Telégrafos (ECT), no Rio de Janeiro está fazendo com que se eleve rapidamente o nuúmero de mortos pelo contágio do coronavírus. Mas a direção da empresa, em uma atitude criminosa, finge que nada está acontecendo nada com os ecetistas em suas unidades de trabalho.
O mês de abril fechou com mais um pesar. Desta vez foi para os familiares do carteiro Jorge Conrado, aposentado, lotado no Centro de Distribuição Domiciliária (CDD) Bonsucesso, zona norte do Rio de Janeiro, na última quinta feira (30).
A política do fascista Bolsonaro, de impor como serviço essencial a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, quando, na realidade não é e nunca foi, vai levar os trabalhadores a um genocídio nunca antes visto.
A direção exige que os trabalhadores façam triagem, manipulem os objetos, que passam pelas mãos de inúmeras pessoas, pelos clientes, nas agencias, nos Centros de Tratamento de Cartas (CTC), Centros de Tratamento de Encomendas (CTE), Centros de Encomendas Especiais (CEE), Terminais de Cargas (TECA), bem como vários outros setores, sem que tenham nenhuma proteção, como luvas, máscaras, álcool gel, etc., já fez com que agencia inteira fechasse, não porque a direção do Correios quisessem, mas pelo fato de que a sua quase totalidade de trabalhadores testaram positivo por coronavírus.
No entanto, a política de subserviência da direção pelega do Sintect/RJ, filiado a CTB, a federação fantasma (Findect) e dirigido pelo PCdoB, ao qual, também é filiado o Sintect/SP, de acatar às decisões desses criminosos da direção da ECT, cujo presidente é nada mais, nada menos que um filhote da ditadura militar, o General Floriano Peixoto Vieira Neto que, para ele pouco importa a vida dos trabalhadores, os tornam cumplices dessa matança.
Essa direção foi capaz de fazer assembleia em pleno feriado para entregar as conquistas dos trabalhadores, não merece nenhum respeito.
É importante dizer ainda que, cancelaram por quatro vezes uma greve contra os ataques aos direitos dos ecetistas, inclusive o plano de saúde.
Agora, com o volume de ecetistas mortos, a direção do sindicato, como estão “trabalhando muito”, em casa, de quarentena, fazendo a mesma coisa que a direção da ECT, enquanto os trabalhadores morrem como moscas em suas unidades de trabalho, o Sintect/RJ limitou-se em publicar uma foto do operário morto, e os dizeres: “à família, nossa solidariedade. Ao companheiro Jorge, muita luz. Companheiro Jorge Conrado Presente”. Enquanto isso, de casa, vão emitido notas de pesares, e assim vão demonstrando sua inatividade diante das arbitrariedades da direção assassina da empresa.
Aos trabalhadores, resta se organizarem por fora dessas direções pelegas, como objetivo de organizar uma greve por suas vidas.
O que significa o não reconhecimento de que o trabalho dos correios seja um serviço essencial, a não ser para o tratamento das questões que envolvam o momento de pandemia, onde, excepcionalmente se funcione para questões de atendimento aos equipamentos e insumos no combate da covid-19;
E os trabalhadores, sem exceção, tenham todos os seus direitos, tais como, os salários, bem como todos os seus benefícios. Por isso é necessário parar todos os serviços não essenciais imediatamente! Mobilizar os trabalhadores pelo Fora Bolsonaro e todos os golpistas.
