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Enquanto os patrões faturam

Aumenta o número de bancários afastados por doenças ocupacionais

A cada dia que passa aumenta o número de afastamento de bancários dos seus locais de trabalho devido ao adoecimento por causas ocupacionais.

Dados dos estudos realizado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) revelam que, a cada dia que passa, a categoria bancária aumenta o número de afastamento de trabalhadores bancários por motivo de doenças ocupacionais.

Segundos os dados coletados pelos pesquisadores, os afastamentos vêm aumentando ano a ano devido ao processo de digitalização bancário e com a redução do número de funcionários e, consequentemente, o aumento da carga de trabalho daqueles que permanecem no banco. Um dado significativo foi em relação à mudança no perfil dos afastados, deixando de ser aqueles que são acometidos por LER/DORT (Lesão por esforço repetitivo/distúrbio osteomuscular relacionados ao trabalho), passando a liderança de afastamento em 1/3 dos casos aqueles que sofrem algum tipo de transtorno mental.

Desde o início do golpe através da farsa do impeachment, no reacionário Congresso Nacional, da presidenta Dilma Rousseff até hoje, com a política de ataque aos trabalhadores, foram demitidos dos quadros dos bancos mais de 50 mil funcionários. Seja através dos famigerados PDVs (demissões travestidas de plano “voluntário” de desligamento) ou de processo de demissões sem justa causa os banqueiros cortaram substancialmente o número de trabalhadores o que leva o bancário hoje ser obrigado a executar o serviço de três ou mais funcionários.

Os bancários são umas das categorias mais afetadas pelas doenças desenvolvidas no trabalho. As principais doenças são as mentais, tais como o estresse, depressão, ansiedade, síndrome do pânico; e motoras como as de síndrome degenerativos e cumulativas como a LER/DORT, doenças de coluna, tendinite, bursite, síndrome do túnel carpo, entre outras.

Os dados do INSS em relação a concessão de benefícios acidentários ou previdenciários dos bancários, que só vão até 2017, são reveladores: cerca de 36 mil bancários foram afastados do trabalho por motivo de doenças ocupacionais. Isso, logicamente, sem contar com um contingente gigantesco de bancários que tiveram o benefício negado pelo INSS ou que não acionaram a Previdência e permanecem trabalhando, mesmo adoecidos, a base de remédios como antidepressivos e ansiolíticos, etc.

Estudos revelam que a categoria bancária é a que corre o maior risco de desenvolver distúrbios psicológicos e, mostram que esses trabalhadores correm um risco duas vezes e maior de se afastarem do trabalho por mais de 15 dias consecutivos por problemas mentais.

O assédio moral nas relações de trabalho, ou seja, a exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras dos chefes, as cobranças de metas para garantir os bilionários lucros dos banqueiros, o terror das demissões, a sobrecarga de trabalho, o desrespeito aos direitos do trabalhador, enfim, um implacável sistema de opressão no trabalho debilita e afeta – muitas das vezes profundamente e de forma irreversível – as já precárias condições de vida e de saúde da categoria bancária.

Estes dados comprovam que ao contrário do discurso de “criação de melhores condições” pelos bancos aos seus funcionários, a situação dos bancários é um verdadeiro caos.

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