Os golpistas da direção do Banco do Brasil estão intensificando o clima de terror entre os funcionários através de descomissionamento de trabalhadores que tenham ação na justiça contra o banco, em relação ao pagamento das 7ª e 8ª horas e não pagas pela instituição (a jornada de trabalho do bancário é de 30h semanais, o banco sistematicamente vinha descumprindo a lei o que gerou um enorme passivo trabalhista).
Em todo o país há denúncias em diversos departamentos do banco de funcionários que estão sendo descomissionados: “hoje cheguei para trabalhar e recebi a notícia que fui descomissionado por ter um processo contra o BB por causa da 7ª e 8ª horas… mais alguém nessa situação?”, esse é mais uma das diversas mensagens que circulam de funcionário que acabam de perder a sua função comissionada por ter ingressado com um processo na justiça para receber um valor que foi apropriado indevidamente (para não dizer roubado) dos trabalhadores pelo banco.
Esse clima de terror que a direção tenta impor ao funcionalismo, típica dos governos reacionários da ditadura militar, é parte da política dos golpistas de dar um golpe em milhares de trabalhadores na tentativa de eliminar um gigantesco passivo trabalhista que visa empurrar o trabalhador para o precipício das CCV’s (Comissão de Conciliação “Voluntária”) em que os funcionários são coagidos pela direção da empresa em fechar um acordo em que o banco oferece, no máximo, 8% do valor devido na “conciliação”, além, é claro, de abrir caminho para o governo golpista e ilegítimo, Bolsonaro, para a privatização do banco.