Este ano começou com greves e mobilizações que tem se radicalizado contra o governo golpista de Bolsonaro. Indicativo de greve nos correios e nos caminhoneiros, greve dos professores de Minas Gerais, greve da DataPrev e sobretudo a greve dos petroleiros.
Como expresso nos depoimentos e entrevistas publicadas aqui no Diário Causa Operária Online (DCO) e no Jornal Causa Operária (JCO), que circula nas ruas, parte expressiva e cada vez mais ampla das categorias – e do movimento operário em geral – concorda que é preciso derrubar todo o governo Bolsonaro, que é a fonte dos ataque contra todas elas. Portanto, que o caminho para unificar todos os trabalhadores é vincular suas reivindicações específicas à palavra de ordem de fora Bolsonaro!
Essa tendência pode ser observada nas greves, ocupações e atos públicos, atividades que tem claramente um caráter político. Também pode ser em atividades que não necessariamente tem caráter político: shows, atividades culturais, esportes, etc. Isso pôde ser visto no recente show da cantora Maria Bethânia, que chamou o fora Bolsonaro para o delírio e apoio vigoroso da plateia. Como também nos diversos blocos de rua no pré-carnaval por todo o País.
Estes dados mostram a enorme pressão das massas contra o governo Bolsonaro. Além disso, o apoio à campanha se manifesta cada vez mais nas mais diversas redes sociais virtuais e no cotidiano nas ruas. A reunião de dezenas, centenas, milhares e milhões de pessoas, com o aumento da concentração da população nas ruas, resultante do carnaval, vai potencializar essa tendência e fará pipocar pelo país manifestações pelo fora Bolsonaro. E a medida que vai crescendo, ampliando-se e ganhando cada vez mais mentes e corações, vai deixar mais e mais claro que a campanha já tem o que precisa de fundamental: um alcance popular e uma base radicalizada para se desenvolver.